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Hélcio Alisk, gerente de futebol, defendeu que o Paraná ainda está se reestruturando e que o clube não deveria ter falado em acesso em 2016.. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Hélcio Alisk, gerente de futebol, defendeu que o Paraná ainda está se reestruturando e que o clube não deveria ter falado em acesso em 2016..| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

A Série A está fora de alcance para o Paraná. Essa é a lição deixada pela derrota tricolor para o Bahia, na Arena Fonte Nova, na noite deste sábado (27). Depois do contundente revés por 3 a 0, diretoria e comissão técnica admitiram que a luta da equipe é para permanecer na Segunda Divisão. E o desafio aparenta ser bastante difícil para o time da Vila Capanema, que terminou a 21ª rodada na 16ª colocação, o primeiro clube acima da zona de rebaixamento. Cinco pontos separam o Paraná do Bragantino.

“O correto, que deveria ter sido dito desde o início da competição, é que a nossa realidade era a manutenção na Série B, se reestruturando, acabando com as dívidas primeiro para daí sim poder brigar de igual para igual com o Bahia, em um nível de qualidade semelhante”, defendeu o gerente de futebol do clube Hélcio Alisk, que está no cargo há cerca de dois meses. “Vou falar por mim. O acesso é o que todo mundo sonha, mas o clube precisa se reestruturar”, complementou, reforçando que esse processo vem sendo feito pela atual diretoria, o que acaba limitando o caixa para investimento em reforços e até na permanência de atletas no time.

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TABELA: Veja a classificação da Série B

Para o técnico Marcelo Martelotte, que deixou no ar até mesmo a possibilidade de deixar a Vila Capanema, o Tricolor pode voltar à luta na parte de cima da tabela, mas antes terá de encarar o desafio na rabeira da classificação. “Nesse momento o Paraná não briga mais pelo acesso. Claro que uma sequência de jogos pode mudar tudo. Ninguém está fora do campeonato na segunda rodada do returno”, falou o comandante. “É um momento delicado, faço uma avaliação diária do meu trabalho, mas não é de cabeça quente que se toma uma decisão. Uma mudança [na direção do time], se vier, pode vir por parte do clube, do técnico ou de ambos. Mas não meia hora depois de um jogo desses”, concluiu o treinador.

Além de defender o trabalho de Marcelo Martelotte, Hélcio destacou que o elenco do Paraná tem bons jogadores, mas que precisava de reforços que não vieram por falta de dinheiro. Ele também ressaltou que a enorme pressão pelo acesso prejudicou emocionalmente o Tricolor. “A gente precisa trabalhar o psicológico do time, que não está legal. Temos de ter personalidade, e disse isso aos jogadores, porque a pancada virá forte. Nesse momento, ninguém presta. É um momento de superação interna”, decretou o dirigente.

Até a 16ª rodada, o Paraná permaneceu na luta pelas primeiras posições, sendo que naquela ocasião a equipe ocupava o quinto lugar na tabela a apenas quatro pontos da zona de acesso.

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O Tricolor volta a campo na próxima terça-feira (30), contra o lanterna Sampaio Corrêa na Vila Capanema, às 19h15.

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