Cofre aberto nas alterosas

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Foram R$ 23 milhões. Esse é o valor que o Atlético-MG, aliado a seus parceiros, investiu em jogadores para a temporada de 2011. Após repatriar o atacante Gui­­­lherme – destaque do rival Cruzeiro entre 2007 e 2009 – e o volante Dudu Cearense, o Galo sonha em conquistar o título brasileiro, que só veio em 1971. Apostar em nomes caros vem sendo uma tendência no clube desde que Alexandre Kalil assumiu a presidência, há dois anos e meio. Muitos deles, porém, não deram certo nem estão mais no clube: casos do goleiro Fábio Costa, dos zagueiros Cáceres e Jairo Campos e dos meias Diego Souza, Ricardinho e Méndez. Em comum, o fato de que todos eles foram dispensados a partir da chegada do técnico Dorival Júnior, no fim do ano passado.

O treinador não abre mão da mescla entre juventude e experiência, e é nesse contexto que Man­cini é importante. Lateral-direito do Atlético vice-campeão nacional em 1999, o ex-jogador de Roma, Inter de Milão e seleção brasileira voltou ao país após nove anos pa­ra ajudar desta vez como atacante. Foi bem na campanha do vice mineiro.

Você sabia?

Segundo estudo da consultoria BDO RCS divulgado neste ano, o Atlético-MG é o clube brasileiro com a maior dívida (R$ 527,764 milhões); a entidade, porém, só admite dever R$ 260 milhões.

Fala, colunista!

"O Atlético-MG pode tudo – risco de rebaixamento, briga por Libertadores –, lembra o Atlético-PR. É um clube em ebulição política; há uma certa intranquilidade, que já teve problemas este ano, com Dorival Júnior dispensando Ricardinho e Zé Luís."

Carneiro Neto

Se fosse um artista...Semisonic – Assim como "Closing Time" foi o único hit da banda norte-americana, o campeonato nacional de 1971 foi o único título relevante vencido pelo clube. É simpático, tem torcida, mas parece que já ficou na história

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