Na pré-história...
Adquirir o ingresso era a primeira provação. Havia duas opções disponíveis: encarar o matadouro dos guichês ou digladiar com cambistas sinistros.
Superados os portões, o torcedor poderia, enfim, acomodar-se no cimento, com as opções quente, frio ou molhado, dependendo do clima. Os mais precavidos se armavam de uma almofadinha (daí nasceu a expressão "bumbum de veludo").
O cardápio dos estádios sempre foi variado. Para beber, cerveja e refrigerantes quentes, em algumas ocasiões degustados em um saco plástico com canudinho. Para comer, pipoca fria, bife nervoso e, para os mais exigentes, o acepipe francês espetô de felinô.
Antes de ir ao campo, era recomendável executar o chamado pitstop. Urinar no estádio nunca foi problema o torcedor sempre pôde se aliviar onde bem entendesse, nas costas do companheiro da frente ou numa sacola para arremessar no rival. Agora, descarregar o "outro"... melhor a morte.
A nova era...
Érica Ramalho/Governo do Rio de Janeiro
A abertura da primeira leva de estádios erguidos para a Copa das Confederações modificará a vida do torcedor. Frequentar o futebol ficará bem mais confortável
Melhorou muito para comprar as entradas. A maioria dos apaixonados dispõe dos cartões de sócios e não precisa se preocupar com guichês. É possível também encontrar os bilhetes na internet.
A Fifa exige que os estádios possuam cadeiras, de tipos variados, mais e menos confortáveis. No entanto, para os torcedores que preferem ficar de pé, alguns campos devem retirar os assentos.
As praças possuem setores de alimentação com diversas opções de comida para a galera encher a pança. E mais importante que a variedade é a procedência, bem mais confiável do que antigamente.
Este talvez seja o principal benefício das novas e modernas arenas: banheiros em condições humanas de utilização. Até papel higiênico é oferecido! Um luxo antes impensável para o torcedor comum.
Contraste
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