O Palmeiras queria repetir o que fez no Campeonato Paulista, quando atropelou o São Paulo no Allianz Parque. Fez até melhor do que isso. Neste domingo (28), goleou o rival por 4 a 0 de forma implacável e garantiu a festa na estreia do técnico Marcelo Oliveira na arena palmeirense. Já o São Paulo, mostrou que embora esteja na parte de cima da tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, tem uma zaga que causa pânico.
O gramado do Allianz Parque estava muito melhor do que o visto na partida anterior no estádio, contra o Fluminense. As duas equipes entraram em campo com formações bem parecidas. O Palmeiras estava no 4-2-3-1 com Arouca subindo para ajudar no ataque. O São Paulo tinha Michel Bastos e Alexandre Pato aparecendo pelas pontas para ajudar Luis Fabiano.
Com mais posse de bola, o time do Morumbi teve o domínio inicial do jogo e Pato quase marcou um gol de placa aos 15 minutos, quando deu um jogo de corpo e mandou a bola por baixo das pernas de Victor Ramos, driblou Arouca e bateu rasteiro, mas a bola foi na trave. O gol do São Paulo parecia que sairia a qualquer momento, já que o ataque palmeirense era algo praticamente inexistente.
Mas não foi isso que aconteceu. O início do massacre foi aos 31 minutos. Egídio chegou na esquerda e cruzou na frente da área. Leandro Pereira deu um chute fraco, mas forte o suficiente para desviar em Souza e enganar o goleiro Rogério Ceni. O gol mudou o cenário e o psicológico dos atletas das duas equipes.
O organizado e equilibrado São Paulo deu lugar a um time perdido diante de um Palmeiras que acordou e foi no ritmo de sua torcida, na base da pressão. Victor Ramos, que foi humilhado por Pato, se redimiu. Pouco depois de ter acertado a trave em um cabeceio, na segunda tentativa não falhou.
Aos 40 minutos, Robinho cobrou escanteio e o zagueiro, sozinho, mandou para as redes e, praticamente, definiu o jogo. Ainda tinha todo o segundo tempo, mas o São Paulo não parecia ter forças para reverter a situação.
No intervalo, Juan Carlos Osório ainda foi expulso, por reclamação ao árbitro. O São Paulo voltou como no início do jogo. Muita bola no pé e pouca ação no ataque.
O Palmeiras recuou, esperou o adversário se cansar e matou o jogo. Aos 13 minutos, Egídio partiu livre pela esquerda, cruzou rasteiro e Rafael Marques bateu cruzado para marcar o terceiro. Aos 26, Egídio, de novo, cruzou, e desta vez, Cristaldo fez. Ainda deu tempo da torcida, de forma irônica, pedir a entrada de Wesley, que estava no banco de reservas. A festa estava completa no lado verde.
Pragmatismo não deve salvar Lula dos problemas que terá com Trump na Casa Branca
Bolsonaro atribui 8/1 à esquerda e põe STF no fim da fila dos poderes; acompanhe o Sem Rodeios
STF condenou 265 pessoas pelos atos do 8/1 e absolveu apenas 4
“Desastre de proporções bíblicas”: democratas fazem autoanálise e projetam futuro após derrota