Pressionado pelos resultados ruins, o técnico Gilson Kleina precisa do triunfo sobre a Chapecoense para ganhar fôlego.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O Coritiba enfrenta a Chapecoense na noite desta quarta-feira (1.º), às 21 horas, na Vila Capanema – o gramado do Couto Pereira passa por manutenção –, pela 5.ª rodada do Brasileiro , com o técnico Gilson Kleina enfrentando seu momento mais delicado desde que chegou ao Alto da Glória.

CARREGANDO :)

A diretoria do clube cogitou a demissão do treinador durante reunião na última segunda-feira (30), mas optou por lhe dar sobrevida. A decisão de mantê-lo, entretanto, gerou controvérsias entre os membros da cúpula coxa-branca que, por outro lado, não hesitaram em demitir o gerente de futebol Valdir Barbosa na manhã de terça-feira (31).

FICHA TÉCNICA: Veja como jogam Coritiba e Chapecoense na Vila Capanema

Publicidade

TABELA: Confira a classificação da Série A

Em meio ao cenário de crise instalado no departamento de futebol alviverde, uma derrota para a Chape poderá ser fatal para a saída de Kleina do clube. “O grupo está tranquilo, sabe da qualidade do nosso treinador, do potencial do Gilson de tirar o melhor de cada um”, ameniza o zagueiro Rafael Marques que, apesar do discurso conciliador, reconhece a pressão que paira sobre o técnico.

“Eu vejo essa pressão. Não só em cima do Gilson, mas em cima do grupo e dos resultados. Vejo o desempenho do Coritiba dentro de campo como muito bom, mas infelizmente temos de consertar detalhes o mais rapidamente possível para dar tranquilidade à comissão e ao grupo”, prossegue.

Publicidade

No fio da navalha e tentando uma última cartada, Kleina deverá promover cinco mudanças na equipe. Três delas por necessidade. Lesionados, Ceará e Alan Santos devem dar lugar a Dodô e Thiago Lopes. Suspenso, Kléber deverá ser substituído por Ortega. Já por opção técnica, na lateral esquerda Benitez deve ganhar a vaga de Carlinhos, assim como no ataque Negueba treinou na vaga de Leandro.

ELENCO: Coxa muda meio time para enfrentar a Chapecoense

“É difícil para a gente, sempre que tem esses boatos [de demissão]”, reconhece o jovem Dodô, de 17 anos. “Mas a gente está fechado com o Kleina. Ele passa bastante confiança para o grupo e não transmite nada do que vem de fora de campo. Ele diz que essa responsabilidade é dele, porque a nossa é resolver dentro de campo”, prossegue.

Mesmo enfrentando um adversário invicto, o elenco do Coxa afirma que a receita para vencer é não tropeçar nos próprios erros. “A gente tem condições de fazer um bom jogo e sair vitorioso”, fecha Rafael Marques.

 
Publicidade