Até receber o convite para assumir o Atlético , em março, Paulo Autuori estava decidido a encerrar a carreira de técnico de futebol. Paulo César Carpegiani, que não trabalhava desde 2013, levava vida de aposentado até aceitar a proposta para comandar o Coritiba , em agosto. Os dois experientes treinadores se encontram neste domingo (16), às 17 horas, na Vila Capanema, como destaques do Atletiba.
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Em comum, ambos foram decisivos nas mudanças de trajetórias de seus times na temporada. No Furacão, Autuori assumiu ainda no Estadual uma equipe instável após a saída de Cristóvão Borges. Mesmo com elenco repleto de jovens, conduziu a equipe ao título local. Já no Brasileiro, sem grandes contratações, faz o Rubro-Negro disputar diretamente uma vaga para a Libertadores.
“O Paulo [Autuori] trabalha com aquilo que tem à sua disposição, faz um grande trabalho, está desde o início da temporada à frente do Atlético e conseguiu fazer uma ótima equipe. Acho que colhe seus frutos”
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Leia a matéria completaA chegada do próprio Carpegiani ao Alto da Glória, por sua vez, também impactou diretamente na subida de desempenho coxa-branca no ano. Ele foi contratado em agosto, quando o time ocupava a penúltima posição na Série A, com 18 pontos e somente 33,3% de aproveitamento.
Dois meses e onze rodadas depois, o Coxa subiu para a 13.ª colocação, com 37 pontos, quatro a mais do que o Internacional, que abre a área da degola. Além de respirar na luta contra a queda, Carpegiani ainda fez a equipe passar a sonhar com voos mais altos na Sul-Americana.
“Sou fã deste grande profissional. Tive o privilégio de vê-lo jogar e acho ótimo que esteja de volta ao futebol. Está fazendo um belíssimo trabalho, o Coritiba levantou muito seu nível competitivo. Sempre foi um estrategista e um estrategista sempre tem obsessão pelos detalhes”
Trajetórias
Campeão brasileiro, da Libertadores, do Mundial Interclubes e experiência como técnico de seleção e times do exterior. O currículo se encaixa tanto para Autuori, 60 anos, como para Carpegiani, 67.
O primeiro conquistou a Série A pelo Botafogo, em 1995; o torneio continental e o Mundial pelo São Paulo, em 2005; além de ter comandado o Peru, entre 2003 e 2005. No país vizinho, ainda foi bicampeão peruano, em 2001 e 2002, por Alianza Lima e Sporting Cristal, respectivamente.
O segundo ergueu o Nacional pelo Flamengo, em 1982; a Libertadores e o Mundial também pelo clube carioca, um ano antes, em 1981; além de ter comandado a seleção do Paraguai, entre 1996 e 98 e a do Kuwait, entre 2003 e 2004. Ainda foi bicampeão paraguaio no comando do Cerro Porteño, em 1992 e 94.
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