As duas ‘vagas extras’ para a Libertadores 2017 destinadas ao Brasileirão aumentaram as possibilidades de classificação do Atlético para 38%. A transformação do G4 em G6 colocou fogo na Série A. Até o Coritiba, que ainda luta contra o rebaixamento, aparece com 2% de chances de conquistar uma vaga no torneio continental.
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Segundo o site de estatísticas Infobola, o ‘número mágico’ para terminar o Nacional na 6ª colocação é de 61 pontos. Os três primeiros na Série garantem a vaga direta na fase grupos da Libertadores. O quarto, quinto e sexto disputarão a pré-Libertadores que será dividida em duas fases de mata-mata. (Classificação aqui)
“O campeonato ganha em emoção nessa reta final. Os três primeiros colocados estão praticamente garantidos na Libertadores. Agora as outras 11 equipes, que talvez não almejavam mais nada, vão lutar pelas outras vagas. Agora é preciso lembrar que a pré-Libertadores não será fácil”, explica o matemático Tristão Garcia.
Restando 10 rodadas para o fim do Nacional, o Furacão tem 42 pontos e precisa somar mais 19 pontos para terminar a competição no G6. Ou seja, seis vitórias e um empate bastam para o time do técnico Paulo Autuori cumprir a meta traçada de ir à Libertadores no ano que vem. O Rubro-Negro não corre de risco de rebaixamento.
Já o Coxa tem 36 pontos – antes de vencer o América-MG nesta segunda-feira , tinha 14% de risco de queda. Os números devem ser atualizados nesta terça-feira. A chance de Libertadores deve aumentar, assim como é natural a redução no risco de rebaixamento.
“Se o Coritiba fizer campanha igual ao Fluminense em 2009, ano em que os cariocas escaparam do rebaixamento e empurraram o próprio Coritiba para a Série B, é possível o time do técnico Paulo César Carpegiani conquiste uma vaga para a Libertadores”, afirmava o matemático ainda antes do duelo no Couto Pereira.
Ainda resta outra possibilidade no Brasileirão: a chance do G6 virar G7. Basta uma equipe dentro do grupo classificatório para a Libertadores na Série A conquistar a Copa do Brasil. Outra chance é Caso Coritiba ou Chapecoense vençam a Copa Sul-Americana e terminem entre os seis primeiros no Brasileirão. Neste caso, o G6 também poderá ser maior.
“Existe essas duas chances, mas ainda é muito cedo de calcular um possível G7 no Nacional. Ainda é muito cedo para definir as chances porque tanto na Copa do Brasil quanto na Sul-Americana existem muitas variaveis”, finaliza Garcia.
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