O que mudou em Atlético, Coritiba e Paraná desde o início do Brasileiro? Compare as escalações

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A 16 rodadas do fim da Série A e 15 da Série B, são raros os torcedores que lembram qual a escalação do time do coração no início do Brasileiro. Veja o que mudou em Atlético, Coritiba e Paraná levando em consideração o ‘time ideal’ de agora em comparação com o primeira rodada.

O que mudou no Atlético

O que mudou no Coritiba

O que mudou no Paraná

Atlético

O Furacão foi quem menos trocou peças (2) entre a estreia na Série A e o que pode ser chamado de ‘time ideal’ do início do returno. Enquanto a defesa e os volantes continuam os mesmos, o setor ofensivo sofreu perdas significativas. O técnico continua o mesmo: Paulo Autuori.

As mudanças

Ídolo da torcida, Walter se transferiu para o Goiás após uma longa e polêmica novela. O jogador, que era titular absoluto, afirmou que não gostaria de deixar o CT do Caju, mas acatou ordem da diretoria.

O atacante Ewandro, por outro lado, foi negociado pelo São Paulo com a Udinese, da Itália. Ele estava emprestado ao Rubro-Negro, que lucrou R$ 1,7 milhão com a venda.

Naturalmente, André Lima ficou com a vaga de centroavante e, por enquanto, Lucas Fernandes aparece como seu parceiro de ataque. Quando se recuperar de lesão, o meia Nikão também é nome certo na escalação titular.

Quem está em alta?

O meia-atacante e o goleiro são referências da equipe. Weverton, que é capitão, só elevou seu status no clube após conquistar o ouro olímpico na Rio-2016. Já o prata da casa Pablo tem se mostrado imprescindível desde que retornou ao Atlético no início da temporada.

Quem está em baixa?

Há tempos o meia não vem jogando bem. A torcida não o poupa de vaias, mas Autuori faz questão de defender publicamente o jogador de 21 anos.

Coritiba

Quatro jogadores que começaram a Série A pelo Coxa hoje não estariam na escalação ideal do técnico Paulo César Carpegiani, ele próprio o terceiro treinador do clube no campeonato – Gilson Kleina e Pachequinho foram os antecessores.

As mudanças

O zagueiro Rafael Marques não deixou saudades ao se transferir para o Vasco, vaga que hoje é de Luccas Claro. Nomes importantes como o lateral-direito Ceará, o atacante Negueba e o meia Dudu também deixaram o clube, mas não foram titulares no jogo inaugural.

No ataque, o paraguaio Ortega perdeu espaço e a posição, em teoria, é do turco/inglês Kazim, principal contratação do clube para a temporada.

Os meias Juan e Raphael Veiga não jogaram na estreia do Brasileiro, mas hoje são nomes garantidos no time ideal coxa-branca – Leandro e Thiago Lopes, titulares na época, têm jogado com menos frequência.

Quem está em alta?

Com 21 gols em 2016, o Gladiador se tornou o grande nome da equipe. No ano passado, ele foi ofuscado por Henrique Almeida na reta final do campeonato – o atacante fez 12 gols enquanto Kléber marcou só uma vez. Tudo mudou neste ano. No Brasileiro, o camisa 83 já soma sete bolas na rede.

O problema do paulista são as lesões. No momento, ele tenta se recuperar de uma fissura no pé e ainda não tem data para voltar.

Quem está em baixa?

O avante chegou como reforço de peso no início da temporada e chegou a marcar sete gols pelo Coritiba. Porém, não conseguiu manter a regularidade e desapareceu do time titular e até do banco de reservas.

Paraná

Uma das causas do declínio do Tricolor na Série B é a constante mudança de jogadores. Do time que começou a competição, apenas três permanecem como titulares: o goleiro Marcos e os laterais Diego Tavares e Rafael Carioca.

As mudanças

Além da troca de técnico (saiu Claudinei Oliveira e entrou Marcelo Martelotte), oito jogadores que começaram a Segundona não figuram mais na lista do ‘time ideal’ paranista no início do segundo turno.

Os zagueiros Pitty e João Paulo, o volante Anderson Uchôa e os meias Nadson e Murilo Rangel seguem no elenco, mas perderam espaço.

A principal perda, no entanto, foi a do volante Jean. O jogador foi vendido para o Corinthians por R$ 600 mil, frustrando a torcida. Já o meia Marcelinho e o atacante Robert rescindiram contrato com o Tricolor e certamente não deixaram saudades.

Outro que deixou a Vila Capanema foi o meio-campista Basso, que chegou a fazer várias partidas como titular e hoje defende o Estoril, de Portugal.

Quem está em alta?

Apesar de não ter começado como titular no campeonato, o atacante é disparado o melhor jogador da equipe. Além de ser o artilheiro paranista (8 gols), também tem se destacado nas assistências. No empate com o Oeste, por exemplo, foram três passes para gol.

A boa fase é tanta que o jogador deve ser o próximo a deixar o Paraná. O São Paulo está próximo de anunciar o jogador como reforço.

Quem está em baixa?

O jogador está longe da forma do ano passado, quando foi um dos destaques paranistas, mas mesmo assim segue como dono da lateral esquerda no time de Martelotte.