Sexto maior terminal de ônibus de Curitiba, Portão teve briga generalizada na quarta-feira (29).| Foto: Lineu Filho

Para o inspetor Sicarlos Pereira Sampaio, gerente do Centro de Operações da Defesa Social da Guarda Municipal, a briga entre torcedores de Coritiba e Atlético antes do Atletiba foi “pontual”. “Na área central e nas periferias dos estádios são mais comuns essas ocorrências. Esses locais são onde as torcidas acabam se encontrando por acaso. Não tivemos nenhuma informação da inteligência de que a briga teria sido programada”, destacou, negando a possibilidade dos torcedores terem marcado o confronto anteriormente, usando redes sociais.

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De acordo com Sampaio, o dia e o horário que aconteceu o tumulto contribuíram para o grande número de pessoas expostas à violência. “A briga pode acontecer em qualquer circunstância, em qualquer horário, qualquer dia. Acho que não influencia muito, mas a questão são as pessoas sem ligação que acabam envolvidas indiretamente. Facilita muito quando é no final de semana, porque diminui o público que você precisa tomar conta”, ressaltou.

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A Guarda Municipal, inclusive, foi a principal força de segurança que atuou no episódio no terminal. Segundo Sampaio, na reunião anterior ao clássico, ficou definido que seria a guarda a responsável pelo local. O gerente garante que não houve falhas no apoio das forças policiais, mesmo com a Polícia Militar chegando só após a dispersão da confusão. “Trabalhamos em conjunto. Quando aconteceu, a gente solicitou o apoio e o atendimento foi rápido, ajudou a evitar maiores problemas. Não tem como a polícia estar em todos os locais da cidade, então unimos esforços para ter um maior contingente e ter maior abrangência possível”, ressaltou.

A violência do confronto entre torcedores de Atlético e Coritiba atingiu o sexto maior terminal de Curitiba, do Portão, na noite desta quarta-feira (29). Por volta das 20h30, fãs de Atlético e Coritiba entraram em confronto no local, no mesmo horário em que as duas equipes jogavam o clássico, no Couto Pereira.

A situação deixou quatro feridos no Hospital Evangélico, nenhum com risco de morte. Segundo a assessoria do hospital, o caso mais grave é do adolescente de 14 anos, que foi ferido no olho por um disparo de bala de borracha e segue em observação. A situação, porém, causou pânico em muitas pessoas que não tinham envolvimento e que transitavam pelo terminal, em um horários de grande movimento. Segundo dados da Prefeitura de Curitiba, a média de circulação no Portão é de 67 mil passageiros por dia, sendo o horário de pico entre às 17h30 e às 19h30.

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