O Atletiba do domingo (16), vencido pelo Atlético por 2 a 0, com gols de Matheus Rossetto e Pablo, com direito a “olé” da torcida nos minutos finais, ficará na história pelo que ocorreu nas arquibancadas. Foi um jogo visto em dois estádios diferentes.
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Na Vila Capanema, diante de 6.684 pagantes (apenas 12 estavam na torcida visitante), um total de 7.771 pessoas viram o Furacão ser superior durante toda a partida, abrir o placar no primeiro tempo e definir o confronto na etapa final com Pablo, o melhor em campo.
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Leia a matéria completaA cerca de 2,5 quilômetros dali, no Couto Pereira, 10.287 os fãs do Coritiba assistiram ao jogo em um telão. Um público superior ao que estava no estádio em que foi a partida, resultado da cobrança de ingressos a R$ 200, mas que no final saiu triste com a derrota para o rival.
“No primeiro tempo até tivemos um bom desempenho. Após o gol deles, na etapa final as substituições não deram resultado nenhum e permitimos o adversário ter domínio do jogo”, admitiu o técnico coxa-branca Paulo César Carpegiani. O treinador, inclusive, surpreendeu ao começar com o atacante Kazin no banco de reservas.
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Leia a matéria completaDo lado rubro-negro, restou a comemoração por voltar a entrar no G6, o grupo dos que se classificam para a Libertadores. Isso mesmo tendo jogado na quinta-feira, enquanto o Coxa tinha atuado na quarta.
“Estamos orgulhosos dos nossos jogadores. Mesmo com o dia a menos de recuperação, conseguimos reagir e vencemos. Essa tem sido a tônica do campeonato”, destacou o auxilar-técnico Bruno Pivetti. Com um problema familiar, o técnico Paulo Autuori saiu correndo da Vila Capanema e não deu entrevistas.
Dentro de campo, além do domínio atleticano, que teve até bola na trave em um chute de Hernani, não faltaram também as polêmicas dignas do clássico. Do lado do Coritiba, houve o questionamento se a bola teria saído pela linha de fundo antes de o atacante Pablo cruzar no gol de Matheus Rossetto e também em relação a um pênalti em cima de Leandro na etapa final. Já os rubro-negros pediram um pênalti no segundo tempo no lateral-esquerdo Renan Lodi.
Independentemente das reclamações, a vitória acabou dando mais fôlego para os rubro-negros na luta por uma vaga na Libertadores e deixou os alviverdes mais alertas em relação a proximidade da zona de rebaixamento. Isso ainda tendo que se preocupar com o jogo de quarta-feira (19), contra o Atlético Nacional, na Sul-Americana.
Fora de campo, restou a comprovação da necessidade dos clubes evoluirem para se ter o básico: as duas torcidas no mesmo estádio.
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