No próximo sábado (14), Atlético e Coritiba, na Série A, e Paraná e Londrina, na Série B, largam no Campeonato Brasileiro. Desafio mais longo e complexo para o quarteto paranaense do que a disputa do Estadual – competição considerada uma fase de experimentos. Mostramos o que funcionou na preparação de início de ano dos clubes e o que ainda precisa ser melhorado.
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Veja logo abaixo a análise do Atlético:
Atlético
O que precisa melhorar
A torcida organizada Os Fanáticos foi proibida de entrar com adereços na Baixada, por causa das ameaças ao jogador Walter. Rompimento que detonou uma divisão entre os atleticanos que apoiam a medida e os que contestam. Para seguir em frente, o Furacão precisa pacificar sua relação com a facção.
O Rubro-Negro manteve Walter, trouxe André Lima e Anderson Lopes do Avaí, mas o ataque só funcionou para valer na decisão, com a redenção do camisa 18. Para progredir no Nacional, é fundamental manter ligado o caminho para as redes.
Roberto começou dono da camisa 6 e foi afastado. Contratado, Pará ainda não vingou. E Sidcley, que havia migrado para o meio-campo, voltou a ser testado, assim como Léo, lateral-direito. Urge encontrar o titular do setor.
O que está bom
Otávio já era um dos destaques da meia-cancha. E após um período contundido, Jadson parece, enfim, ter recuperado o bom futebol, formando uma dupla que sabe marcar e sair para o jogo. Há ainda as opções Hernani e Deivid.
Coritiba
O que precisa melhorar:
O time conta com os meias Juan e Dudu. O primeiro possui 34 anos e um retrospecto irregular. Instabilidade que é uma marca do segundo também, de 24 anos. Encontrar mais um jogador criativo é missão para a diretoria.
Ano após ano, o Coritiba sofre com questões fora do gramado. Salários atrasados, disputas políticas e até confusões por causa de mensagens no WhatsApp já bagunçaram a rotina no Alto da Glória. Aspectos que são ainda mais delicados para uma equipe que se acostumou a brigar contra o descenso.
Kléber tem sido eficiente. Entretanto, é temeroso confiar em um atleta de 32 anos ao longo das 38 rodadas do Nacional. Leandro é irregular e ainda não agradou ao torcedor. E o paraguaio Ortega não teve chances suficientes.
O que está bom
Kléber Gladiador vinha, temporada após temporada, registrando menor número de gols. Entretanto, o jogador reencontrou no Coxa o faro de artilheiro. Já anotou 12 tentos no Campeonato Paranaense e virou referência da equipe dentro da área.
Paraná
O que precisa melhorar
O atacante Lúcio Flávio marcou 9 gols no Paranaense. Apesar disso, já mostrou ao longo da carreira ser irregular – sem contar que o atleta ainda discute a renovação de seu contrato. Buscar mais uma referência ofensiva é fundamental.
O Paraná ainda precisa consolidar sua defesa. No Paranaense, Alisson e Zé Roberto foram os titulares e Demerson, que já foi embora, e Basso, serviram de opções. Recentemente, o clube acertou com João Paulo e Pitty, do São Bento.
O lado direito é outro problema do Tricolor. Dick chegou para ser titular, mas perdeu a posição para Nei, que deixou o clube. A diretoria trouxe Diego Tavares, destaque do Toledo, que ainda vai precisar mostrar serviço em uma competição mais difícil como a Série B.
O que está bom
O retorno de Claudinei Oliveira à Vila Capanema já se mostrou ter sido um acerto. O técnico é apontado pelos atletas como o principal responsável pela campanha consistente no Estadual. E visto como um trunfo para a árdua disputa da Série B.
Londrina
O que precisa melhorar
A equipe do técnico Cláudio Tencati tem problemas nas duas laterais. Especialmente, na direita. Romário, emprestado do Vitória, iniciou bem o Paranaense até se contundir e deixar o time. Foi substituído por Raí Ramos, jogador ainda inexperiente, de 21 anos. Foi necessário improvisar o volante Bidía na função. Contratar um lateral-direito é prioridade.
Netinho sofre com lesões desde que chegou e não consegue emplacar um número considerável de partidas. Rafael Gava, por sua vez, é um jogador irregular. É outra posição que precisa de contratações.
Como Tencatti já declarou, o Londrina precisa de atacantes “de beirada”. Do elenco atual, Paulinho tem buscado cumprir essa função, mas ainda não correspondeu às expectativas, ainda mais exigentes para uma disputa de Série B.
O que está bom
O Tubarão possui uma defesa forte, amparada pela dupla de zagueiros Silvio, que já foi volante, e Luisão. Conta ainda a boa proteção dos volantes, o experiente Germano, também líder da equipe, e o rodado Diogo Roque.
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