Em entrevista à Gazeta do Povo, o técnico Caio Júnior, 48 anos, exaltou o colega Marquinhos Santos, comparou o futebol paranaense com o baiano e fez questão de elogiar o estilo de Alex. Acompanhe:

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Como você vê o trabalho do Marquinhos Santos e quais as semelhanças entre Coritiba e Vitória?

Aposto muito no Marquinhos. É um técnico jovem, com novas propostas. Coritiba e Vitória são equipes modernas, de desenhos parecidos. Meio campo de jogadores de qualidade e um meia de muita técnica, o Renato Cajá e o Alex.

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Qual sua avaliação do Alex?

É um exemplo. Tecnicamente eu o vejo como um dos poucos jogadores de nível mundial. É mortal perto da área. Ele tem uma capacidade de raciocínio e técnica muito acima da média.

Você vive um bom momento, não?

Já tive as experiências em clubes de ponta, de muita pressão, Flamengo, Palmeiras e Botafogo. E agora, com um time que não é considerado de ponta, meu trabalho também está aparecendo.

Você retrocedeu?

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Não. Estou no grupo de cima, mostrando capacidade. Cabe às pessoas que dirigem o futebol enxergar. Não basta ter nome, tem de ter competência. Eu saí muito, tenho um mercado no futebol árabe, sou visto lá como um técnico vencedor.

Vitória e Coritiba podem chegar ao título?

Todo mundo perguntava isso quando eu dirigia o Paraná em 2006 [classificou para a Libertadores]. É normal, vai ser a cada rodada. Não adianta falar do futuro.

Qual a comparação que você faz entre o futebol baiano e o paranaense?

Um fator importante do futebol baiano foi a inauguração da Fonte Nova, clássicos Ba-Vi sempre em alto nível. A volta da Arena vai ser muito boa. Mas vejo Curitiba muito bem ainda, mesmo na Série B o Paraná cresceu. Por aqui, são dois clubes em momentos distintos. O Vitória é organizado. E o Bahia está em um ponto crucial, de busca por reorganização.

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Você é um treinador preocupado com a classe. Como é o Caio Junior "sindicalista"?

Estou participando ativamente. Quem está liderando é o Vagner Mancini [do Atlético] e o Dorival Júnior [do Vasco]. Estou muito esperançoso. Em breve formaremos uma associação.

Você é a favor da vinda de técnicos estrangeiros?

Trabalhei no Japão, nos Emirados Árabes, no Catar, sempre fui bem recebido. Tem vaga para todos que são competentes.

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