Sob o comando do técnico Paulo Autuori, o Atlético tem 88,8% de aproveitamento quando tem uma semana inteira para trabalhar. São cinco vitórias e um empate nas partidas seguintes aos sete dias treinamentos.
Os números reforçam o discurso do treinador, que faz questão de criticar depois de todas as suas entrevistas – seja em caso de vitória ou derrota – a organização do calendário feito pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Das 17 semanas que Autuori tem no comando do clube, em apenas seis o treinador teve pelo menos sete dias para descansar e treinar a equipe.
Nas outras 11 semanas, o Furacão teve jogos no intervalo de três ou quatro dias. O único tropeço depois de uma “semana cheia” foi no empate contra o Londrina, na primeira vez que Autuori teve o período semanal completo de treinamentos, desde que assumiu o Rubro-Negro, no final de março.
Depois derrotou o próprio Tubarão nas quartas de final do Estadual e duas vezes o rival Coritiba na decisão do Paranaense. E pelo Brasileirão, venceu fora de casa o São Paulo, quebrando um tabu de 33 anos sem derrotar os paulistas no Morumbi, e o Cruzeiro no Mineirão, feito que não alcançava desde 2009.
Depois de golear o clube mineiro por 3 a 0, na última segunda-feira (11), Autuori participou ao vivo do programa “Bem, Amigos”, do Sportv, e fez questão de criticar os jogos às segundas-feiras e a quantidade de jogos do calendário. O apresentador Galvão Bueno discordou da posição do técnico e que defendeu os jogos na nova data.
Na sequência da discussão, o técnico Muricy Ramalho, que também estava presente no programa, fez questão de elogiar o Atlético. “O Atlético é um dos poucos clubes no Brasil que tem uma filosofia de trabalho implementada há anos, não importa o momento, não importa o técnico. Isso é uma coisa natural do Atlético é o único clube no Brasil que mantém e não muda”, enalteceu o treinador tetra campeão brasileiro.
Nesta semana Autuori terá a sua sétima semana inteira para trabalhar. O Furacão recebe o Vitória, domingo (17), às 16h, na Arena da Baixada.
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