As arquibancadas reservam uma disputa à parte para Atlético e Coritiba até a última rodada do Brasileiro, no dia 6 de dezembro.
Em paralelo aos objetivos de cada um no campeonato – o Coxa pretende se afastar da zona de rebaixamento e o Furacão ainda sonha em retornar ao G4 –, os rivais travam uma equilibrada briga para determinar quem é o campeão de público.
Até aqui, há uma ligeira vantagem para o Rubro-Negro. Em 13 jogos como mandante, o Furacão acumula 216.987 pagantes em seus jogos (média de 16.991). O Coritiba fez um jogo a mais em casa e soma um público de 205.925 no Brasileiro – média de 14.709 espectadores.
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A nova Arena da Baixada é um diferencial do Atlético em 2015. Pela primeira vez, a equipe conta desde o início do Nacional com seu estádio versão “padrão Fifa”. Após a reforma realizada para a Copa de 2014, a capacidade do local foi ampliada para 42.372 pessoas.
No entanto, a diferença entre os rivais na ocupação das arquibancadas está cada vez menor, reflexo do momento dos times dentro de campo: enquanto o Atlético encara um jejum de cinco jogos sem vencer, o Coxa perdeu apenas uma das dez últimas partidas disputadas no Brasileirão.
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O último Atletiba, vencido pelo Alviverde por 2 a 0, colaborou muito para o upgrade coxa-branca. Foram 30.867 pagantes, o maior público da temporada no futebol paranaense. Com isso, a vantagem atleticana na média de pagantes diminuiu de 3.481 para 2.282.
“Percebemos que [no clássico] tinha um pessoal diferente de outros jogos. Desde o início o apoio foi intenso e realmente mexeu com nossos jogadores. Alguns já vinham pedindo isso também. Além da vitória, saímos do jogo com um ambiente favorável”, opina o técnico Ney Franco, que venceu o duelo com Milton Mendes e elogiou os efeitos da promoção de ingressos para o encontro com o arquirrival. Esse desconto no preço dos ingressos, que vem se tornando comum no Alto da Glória, também impulsionou a volta dos coxas-brancas ao estádio.
A opção atleticana por mandar o confronto contra o Grêmio (16/9) na casa do rival enquanto a Baixada se preparava para o show do inglês Rod Stewart também acirrou a briga pela soberania na arquibancada.
Ao sair da Baixada, o Atlético registrou seu quarto pior público no campeonato. O total de 13.619 pagantes só ficou à frente dos duelos diante de Internacional, Joinville e Atlético-MG.
No aspecto arrecadação, porém, o Atlético não pode reclamar. Enquanto o Coxa tem, em média, R$ 312 mil/jogo de renda bruta, o Furacão arrecada R$ 90 mil a mais cada vez que entra em campo. Ao todo, o Atlético soma R$ 5,2 milhões com ingressos no Campeonato Brasileiro até aqui, contra R$ 4,3 milhões dos alviverdes.
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