Tricolor cobra pagamento de aluguel da Vila
A primeira partida do Atlético como mandante na Série B do Brasileirão está marcada para sexta-feira na Vila Capanema, mas o Paraná ainda aguarda o pagamento do aluguel para liberar o estádio. Segundo a diretoria paranista, o Rubro-Negro se comprometeu a acertar os detalhes na tarde ontem, mas ninguém do clube atleticano compareceu à sede da Kennedy. Sem o pagamento, nada de jogo.
"A definição da CBF e da FPF é de que o Atlético tem de fazer o pagamento e por isso temos de cobrar. Para eles entrarem no estádio, vão ter de pagar", endureceu o superintendente do Tricolor, Celso Bittencourt, que pediu o depósito até amanhã o valor não foi divulgado.
O diretor paranista, aliás, estranhou a falta de aproximação do Furacão para resolver a questão, assim como era feito para os jogos do Paranaense e da Copa do Brasil.
O presidente Mario Celso Petraglia, via Twitter, voltou a reclamar do rival. "O PC [Paraná Clube] nos exigiu R$ 1,5 milhões antecipados para ceder o estádio! Nos sentimos espoliados, explorados, não há quem suporte!", escreveu, ontem, lembrando do valor pedido pelo Tricolor há mais de um mês.
O Atlético foi apresentado oficialmente à Segunda Divisão na noite de ontem. A goleada sobre o Joinville na primeira rodada deu a impressão de que o Furacão arrancaria facilmente na competição, mas as dificuldades da Série B vieram à tona, todas de uma vez só, no Estádio Dilzon Melo, em Varginha-MG. Como resultado, a primeira derrota, de virada, para o Boa, por 2 a 1.
Travado nos três pontos, despencou na classificação e foi parar na 10.ª colocação. Fato que obriga o time a bater o Barueri na próxima sexta-feira, às 21h, na Vila Capanema, para seguir na cola dos líderes.
Gramado ruim e pressão do time da casa foram fatais para o Rubro-Negro no interior mineiro. Mas o principal motivo para o revés atleticano foi a incômoda sina da queda de rendimento na segunda etapa.
Saindo para o ataque, o Atlético abriu o placar com Bruno Mineiro, aos 33/1.º, depois de cobrança de escanteio de Ligüera. Apesar de ter chances de ampliar, foi para o intervalo com a vantagem mínima.
"Paramos no segundo tempo, tiramos o pé do acelerador e pagamos o preço", resumiu o meia Harrison, que entrou faltando 12 minutos para o fim do jogo. E foi exatamente dessa forma. O Furacão deixou de jogar e só correu atrás dos atacantes do time mineiro. No fim, dois gols em velocidade do Boa, com Jajá e Francismar, aos 11 e 38 minutos.
Não bastasse a virada, o volante Alan Bahia ainda perdeu um pênalti no final da partida bateu muito fraco e o goleiro fez fácil defesa. Tantos erros incomodaram o goleiro Rodolfo na saída do gramado. "Um time que quer subir não pode jogar os segundos tempos desse jeito", reclamou. "Não podemos mais deixar isso acontecer", engrossou o coro o atacante Edigar Junio.
O técnico Juan Ramón Carrasco não soube explicar o que houve durante a segunda etapa atleticana. "Não tem desculpas. Jogamos mal no segundo tempo, diferente do primeiro tempo. Poderia ser o cansaço, mas hoje não. Não tem explicação", lamentou o treinador.
O jogo
O Atlético dominou o primeiro tempo e abriu o placar com Bruno Mineiro após cobrança de escanteio de Ligüera. Na volta do intervalo, o jogo mudou totalmente, com o Boa pressionando e chegando à virada, com gols de Jajá e Francismar.
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Copom aumenta taxa de juros para 12,25% ao ano e prevê mais duas altas no próximo ano
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast