Bloco do Eu Sozinho

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O Coritiba é o único clube paranaense na elite do futebol nacional. A última vez que o Verdão esteve sozinho entre os grandes foi em 1987, quando a CBF e o Clube dos 13 organizaram a Copa União, incluindo o Coxa no Módulo Verde (o equivalente à Primeirona) e o Atlético no Amarelo – campeonato contestado até hoje.

Condição que reforça a responsabilidade do Alviverde este ano. Em 2011, o time vacilou. Depois do título invicto do Paranaense, e do vice-campeonato na Copa do Brasil, o Coxa perdeu a chance de retornar à Libertadores na última rodada.

"Eu vejo um nível bem parecido com o do ano passado. Tanto da competição quanto do nosso time. Por isso temos grandes chances de brigar por uma vaga na Libertadores. Esse vai ser nosso objetivo", afirma o atacante Marcel, de volta ao Couto Pereira depois da ótima passagem em 2003. Neste ano, o Coxa alcançou a hoje desejada classificação para o torneio internacional.

Agora presidente eleito do clube, Vilson Ribeiro de Andrade também crê na classificação. "O objetivo do Coritiba é disputar todas as competições em que entra para vencer, como sempre. Se vai ou não conseguir só o tempo vai dizer. Mas temos um ótimo time, competitivo, e que pode, sim, buscar a vaga. Vamos tentar e lutar", garante o homem-forte no Alto da Glória.

EntrevistaRafinha, meia-atacante do Coritiba

Foto: Henry Milléo/ Gazeta do Povo

O Coxa decepcionou em 2011 ao ficar de fora da Libertadores. Este ano é possível acreditar na vaga?

É difícil prever, mas a gente quer brigar pela Libertadores de novo, com certeza. É importante manter uma regularidade e sempre estar próximo da área de classificação.

Ano passado você dividia a responsabilidade de comandar o meio-campo com o Marcos Aurélio. Com a negociação dele, como será?

Temos um time muito forte, com vários atletas experientes e de qualidade para encarar o Brasileiro. Espero continuar ajudando, sendo mais um dentro do grupo.

Você foi muito regular no Paranaense. Dá para repetir esse equilíbrio na competição nacional?

Espero manter o ritmo, mas sei que é um campeonato muito difícil e longo. Eu me sinto bem aqui. É o clube que me acolheu, que o torcedor me apoiou e espero poder corresponder tudo isso.