O Corinthians terá de jogar com portões fechados as partidas contra Bahia, no dia 2 de outubro, e Atlético, no dia 9 de outubro, determinou a CBF na tarde desta quarta-feira (11).
O caso, porém, ainda será julgado no Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio, em 19 ou 26 de setembro. Na prática, portanto, o clube ganha tempo para preparar nova defesa nos tribunais.
A punição é por causa da briga entre torcedores corintianos e vascaínos no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, no dia 25 de agosto. A CBF informou a decisão ao departamento jurídico do Corinthians na tarde desta quarta-feira, segundo o diretor jurídico do clube, Luiz Alberto Bussab.
Corinthians e Vasco já foram julgados e condenados, em primeira instância, pelo STJD. A pena corintiana era uma multa de R$ 80 mil e a obrigação de disputar dois jogos sem público (portões fechados) e outros dois só com a presença da torcida adversária no estádio.
Descontente com o resultado do julgamento, o departamento jurídico do clube havia entrado com um pedido de efeito suspensivo. O STJD, então, acatou um "efeito suspensivo parcial" o que desagradou o clube. Em tese, a punição de jogar com portões fechados já valeria, por exemplo, para as partidas contra Goiás, neste domingo, e Cruzeiro, no dia 25 de setembro.
Mas, como quem decide em quais jogos as punições serão aplicadas é a CBF, o "efeito suspensivo parcial" concedido pelo STJD, na semana passada, passa a não ter mais valor prático. O Corinthians agora trabalha, no julgamento do recurso, com a possibilidade de escapar da punição de jogar com portões fechados ou só com a torcida visitante.
Os advogados do Timão entendem que a pena de jogar sem torcida não tem amparo legal, pois o clube foi denunciado no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que cita "perda de até dez mandos de campo".
No novo julgamento, portanto, o Corinthians espera ser punido com a perda de mando, o que implica jogar a pelo menos 100 quilômetros longe de sua sede, mas com a presença normal dos torcedores.
Trump, Milei, Bolsonaro e outros líderes da direita se unem, mas têm perfis distintos
Governadores e parlamentares criticam decreto de Lula sobre uso da força policial
Justiça suspende resolução pró-aborto e intima Conanda a prestar informações em 10 dias
Moraes viola a lei ao mandar Daniel Silveira de volta à cadeia, denunciam advogados
Deixe sua opinião