O lateral-direito Chiquinho, titular do Paraná nas duas últimas partidas da Série B, creditou a demora para aparecer na equipe principal a um desentendimento com o ex-gerente de futebol do clube Roque Júnior. Contratado em maio, o jogador, que estreou apenas dois meses depois, na partida contra o América-MG, pela 11ª rodada, afirmou que logo na chegada foi avisado pelo dirigente que não fazia parte dos planos. "Foi uma situação inusitada, em que fui pego de surpresa. O que posso falar é que ele [Roque Júnior] nem sabia que eu tinha um pré-contrato com o clube. Opção técnica não era, porque eu, graças a Deus, sempre pude jogar onde estive. Não sei se foi uma questão de escolha dele, de utilizar quem viu e participou [da contratação]. Meu caso foi diferente, então com certeza tem as razões dele, as escolhas dele, e não cabe a eu julgar, ainda mais porque não está mais no clube", falou o lateral antes do treino desta quinta-feira (24), na Vila Capanema. Chiquinho, que disputou o Campeonato Goiano pelo Vila Nova, conquistou após a parada para a Copa do Mundo a posição de titular que pertencia a Carlinhos Miranda nos primeiros jogos do Paraná na Série B. Apesar de admitir ter ficado abatido, ele diz que seguiu trabalhando normalmente. "Fiquei magoado com a recepção dele [Roque Júnior]. Mas desde que cheguei, procurei fazer o meu melhor e a comissão técnica é testemunha. Eu vim para honrar a camisa e dar o meu máximo. A chance de jogar agora é fruto desse trabalho", afirmou.
Procurado pela reportagem da Gazeta do Povo, Roque Júnior disse que, por não estar mais no clube, não tem nada a comentar sobre o assunto. Com Chiquinho na lateral direita, o Tricolor do técnico Claudinei Oliveira segue a preparação para o jogo de sábado (26) contra o ABC, às 21 horas, na Vila Capanema. Com apenas 10 pontos conquistados em 12 jogos, o time tentará quebrar a série de cinco jogos sem vitória.
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