O maior vencedor da partida deste domingo contra o São Paulo foi o técnico santista interino Claudinei Oliveira. Com duas substituições certeiras na equipe, ele mudou a história do jogo, venceu o primeiro clássico da carreira por 2 a 0 e se aproximou do objetivo de ser efetivado na função.
"Mas não adianta eu ficar apenas querendo me promover, porque sei que o trabalho de treinador tem que ser conquistado jogo a jogo", disse.
Há um mês no cargo, esta é a segunda vitória seguida do Santos sob o comando do ex-técnico da equipe sub-20. Foi ele quem assumiu a responsabilidade de organizar o time após a demissão de Muricy Ramalho e, neste domingo, mais uma vez, Claudinei Oliveira se saiu muito bem. Apostou nos mesmos garotos que em janeiro comandou na conquista da Copa São Paulo de Futebol Júnior. "Os jogadores trabalham comigo faz tempo e temos uma relação de confiança", comentou.
Após um primeiro tempo amarrado e em que o São Paulo criou as melhores chances, o técnico colocou em campo o atacante Giva, de 20 anos, que no primeiro lance abriu o placar. Já no fim do jogo tirou o veterano lateral-esquerdo Léo para dar lugar ao jovem Emerson. Dos pés do garoto de 19 anos saiu o cruzamento para Cícero definir o placar.
Outra chave da vitória foi a atuação segura do zagueiro Gustavo Henrique, de 20 anos. O defensor anulou Luis Fabiano. No ataque, Neílton, de 19, infernizou Lúcio e levou perigo a Rogério Ceni. "A equipe é entrosada desde a base. O técnico está aproveitando e vem dando certo. Estamos mostrando nosso valor", comemorou Giva.
Claudinei Oliveira afirma que tem da diretoria a promessa de que será o primeiro a saber de tentativas de contratação de um técnico efetivo, mas por enquanto se diz seguro no cargo. Porém, o interino deixou claro a necessidade de ter um time com peças mais experientes.
Por isso, é cada vez maior no clube a expectativa da contratação do atacante Robinho, do Milan. O clube tem até o dia 15 para fechar a negociação, data do encerramento da janela de transferências para jogadores do exterior. Enquanto isso, cabe ao meia Montillo, de 29 anos, o papel de ser o líder de uma nova geração talentosa. "A molecada da base está fazendo um trabalho excelente e tem sido decisiva", elogiou o argentino.
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