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OpiniãoApenas o óbvio

André Pugliesi

Demorou três tempos inteiros, ou 135 minutos. Mas, enfim, Doriva viu o que parecia óbvio no intervalo do jogo com o Fluminense. Naquela altura, com três atacantes, o Atlético perdia por 2 a 0 na Baixada e, como se diz na gíria, não tinha nem "relado no porco".

O treinador insistiu na etapa final diante do Tricolor – tomou mais um gol – e decidiu manter o esquema com três atacantes contra o Atlético-MG. Só mesmo a "convicção" do ex-volante para explicar. O resultado foi quase idêntico, 3 a 1 para os mineiros.

Ontem foi diferente com o time no 4-4-2. Embora Bady não engraxe as chuteiras de Nathan – que está servindo a seleção brasileira –, o Furacão ganhou com ele mais presença na meia-cancha. Como resultado, a bola chegou mais ao ataque e pôde encontrar Cléo, que abriu o placar no primeiro tempo.

E aí, em vantagem, a partida ficou a feição para o Rubro-Negro aproveitar uma de suas principais armas, as disparadas dos velocistas Marcelo e Douglas Coutinho.

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