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Tite completa hoje, diante do Grêmio, às 21h50, no Pacaembu, a marca de 240 partidas à frente do Corinthians. Ele se iguala a Amilcar Barbuy como o terceiro técnico com o maior número de jogos no comando corintiano – está atrás apenas de Rato e Oswaldo Brandão –, com o desafio de fazer o milionário ataque da equipe voltar a funcionar. Com seis gols em nove rodadas, foi quem, entre os 40 participantes das séries A e B do Campeonato Brasileiro, menos vezes foi às redes.

A inoperância do ataque corintiano está refletida na tabela de classificação. O Corinthians ocupa a modesta 11.ª posição, com 11 pontos. Está mais perto da zona do rebaixamento do que da faixa de classificação à Libertadores. Ciente de que o G4 ficou distante (quarto colocado, o Coritiba tem 17 pontos), Tite traçou como meta a curto prazo alcançar pelo menos o grupo dos oito primeiros colocados e, para isso, o time não pode pensar em outro resultado que não seja a vitória diante do Grêmio.

As críticas ao rendimento do time ganharam as arquibancadas – no clássico com o São Paulo, domingo passado, alguns torcedores ensaiaram vaias – e chegaram ao comando do clube. "É lógico que o sinal de alerta está ligado. Ninguém está satisfeito. Sabemos que o Corinthians pode render muito mais com o elenco que tem. Deveríamos estar na parte de cima da tabela", avaliou o diretor adjunto de futebol, Duílio Monteiro Alves.

Tite, no entanto, vai insistir na formação que empatou por 0 a 0 com o São Paulo. Assim, o ataque será formado novamente por Guerrero, Emerson e Romarinho – Renato Augusto e Pato continuam no banco. A única alteração será a saída do lateral-esquerdo Fábio Santos, suspenso, para a entrada de Igor.

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