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A derrota por 3 a 0 para o Atlético-MG provocou dois diagnósticos no Coritiba. Um deles foi de que o primeiro tempo, quando Jô marcou três vezes para o Galo, foi péssimo de forma geral. Outro foi de que as falhas individuais da defesa contribuíram muito para o resultado negativo.

"Falhas que nós tínhamos trabalhado e mostrado, em vídeo, situação bem nítida. O Fernandinho tem chegada e o Jô na área se movimenta bem. Erros individuais nos prejudicaram com os gols no começo", lamentou o técnico Marquinhos Santos.

Nos dois primeiros gols, Fernandinho fez a jogada pela esquerda e Jô finalizou na área. No terceiro, o centroavante recebeu lançamento longo nas costas da defesa.

O aviso foi confirmado pelo presidente Vilson Ribeiro de Andrade. "Estava no vestiário e a situação do Fernandinho foi alertada. Fizemos um primeiro tempo terrível e, no segundo, gostei ao menos da entrega do time", analisou o dirigente.

O zagueiro Chico admitiu, ao sair do gramado, a culpa pelo último gol do Galo, quando Jô ficou livre para encobrir o goleiro Vanderlei. "O terceiro gol foi culpa minha. Cometemos três erros e um foi meu. Numa partida fora de casa não podemos fazer isso", afirmou o camisa 25.

A grande desvantagem no placar, inclusive, fez Marquinhos Santos tentar duas experiências no segundo tempo, dando mais cancha para dois jogadores vindos das categorias de base, Zé Rafael e Janio. "Reverter placar de 3 a 0 no Independência era difícil. Conseguimos ter mudança de atitude. Era tentar diminuir e, se possível, igualar o placar. Nessa proposta de jogo, colocamos os meninos para ver como eles se sentiriam, para ter a experiência de poder colocá-los mais vezes no futuro", explicou.

A queda de rendimento no Brasileiro - apenas uma vitória nas oito últimas rodadas - preocupa o treinador. "Estou chateado porque esperamos, sim, entregar para torcida e diretoria uma campanha que faça jus ao clube no Brasileiro. A queda foi difícil de assimilar e falávamos em algo grande no Brasileiro e Sul-Americana", afirmou.

Ele espera uma reação nos jogos contra Bahia e Goiás, ambos em casa. "Ainda tem campeonato. O Coritiba tem condição de melhorar e a tabela começa a ficar desconfortável. Precisamos somar o maior número de pontos nas duas próximas partidas em casa, se não a situação pode ficar preocupante", concluiu.

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