Revelação
Rafael Silva surge como opção ofensiva
Para o jogo contra a Portuguesa, na quarta-feira, o técnico Marcelo Oliveira terá à disposição o meia-atacante Rafael Silva, recuperado de uma lesão no músculo posterior da coxa direita. O atleta de 20 anos é cotado como a principal revelação coxa-branca no Paranaense, algo que ele mesmo concorda. "Eu venho em uma crescente boa, consegui me entrosar rápido. Ainda não cheguei a lugar nenhum, mas acho que sou sim [a principal revelação]", diz, aos risos.
Para o atleta a disputa por uma vaga no time é com Roberto, Éverton Ribeiro, Renan Oliveira e Anderson Aquino. Mesmo consciente da dificuldade do Brasileiro, Rafael Silva acredita que pode ser aproveitado. "Se o técnico estiver gostando não tem motivo para não me levar para o jogo", argumenta.
Após os primeiros cinco meses do ano é possível afirmar que os jogadores pratas da casa não são, pelo menos até agora, a aposta do Coritiba embora representem 1/3 do elenco à disposição do técnico Marcelo Oliveira.
Depois de 24 partidas pelo Estadual, oito pela Copa do Brasil e dois pelo Brasileiro, apenas 17,6% dos jogadores que entraram em campo 14 atletas por jogo com a camisa alviverde neste ano saíram recentemente das categorias de base do Coxa.
Como comparação, o rival Atlético utilizou 60,42% de atletas que pelo menos passaram pela equipe sub-20 rubro-negra.
"Está dentro do que nós planejamos. A nossa meta é até 2014 é ter no mínimo 40, 50% da base no profissional. Mas é uma meta de três anos", ressalta o presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade.
Nesta saldo estão incluídos atletas como os atacantes Geraldo e Caio Vinícius, além do meia Vinícius, que chegaram na equipe coxa-branca praticamente formados, mas atuaram pelo time júnior.
Completam a lista dos criados no CT da Graciosa que já foram aproveitados em 2012 o zagueiro Luccas Claro; os volantes Djair, Artur e Willian; o lateral-esquerdo Lucas Mendes; os meias Thiago Primão, Rafael Silva e José Rafael. Mesmo forjado no clube, Marcel, 30 anos, não entra nessa conta, pois não faz parte dessa nova política de lançar boleiros.
A pressão por piás do Alto da Glória ganha força pelo sucesso nas últimas temporadas com campanhas de destaque em sucesso em torneios nacionais, como a Copa SP, Taça BH e Brasileiro sub-20.
O retorno de jovens que estavam lesionados pode aumentar esta estatística. O volante Willian, por exemplo, começou o ano como titular, mas uma lesão o tirou de 18 dos 34 jogos até agora.Há ainda as lesões de Rafael Silva, Thiago Primão, Luccas Claro e Timbó.
O técnico Marcelo Oliveira nega qualquer preferência por causa de idade. "Depende do encaixe no time, do momento do atleta e de oportunidade. A posição na equipe é fruto da produção diária. Tanto faz ter 36 anos, como tem o Tcheco, 33 como tem o Lincoln ou 19 como o Primão."
O presidente coxa-branca ainda ressalta que muita coisa muda quando o atleta sobe para a equipe principal e que alguns se adaptam melhor do que outros.
"Este dia a dia, o contato com o profissional, ele vai desde um relacionamento pessoal até o contexto das viagens, da preparação física, da exigência e principalmente da grande pressão que a torcida exerce", argumenta.
PCC: corrupção policial por organizações mafiosas é a ponta do iceberg de infiltração no Estado
Estado é incapaz de resolver hiato da infraestrutura no país
Quase 40 senadores são a favor do impeachment de Moraes, diz Flávio Bolsonaro
Festa de Motta reúne governo e oposição, com forró, rapadura, Eduardo Cunha e Wesley Batista
Deixe sua opinião