O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) puniu nesta quinta-feira o Cruzeiro com a perda de um mando de campo por conta de incidentes envolvendo seus torcedores no clássico diante do Atlético-MG, no dia 13 de outubro, no Independência. A diretoria cruzeirense não perdeu tempo e prometeu recorrer da sentença. Se não tiver êxito, a equipe deverá atuar longe de Belo Horizonte diante do Grêmio, dia 10 de novembro, pela 33ª rodada do Brasileirão.

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No clássico mineiro, integrantes de torcidas organizadas do Cruzeiro entraram em conflito entre si e com a polícia, além de terem disparado bombas em direção aos torcedores adversários. O STJD enquadrou o clube no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que fala sobre "deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir: desordens em sua praça de desporto, invasão do campo ou local da disputa do evento desportivo e lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo".

A diretoria cruzeirense, garantiu que vai recorrer e, além disso entrará com pedido de efeito suspensivo para que a perda de mando não seja executada enquanto não houver o novo julgamento. "O Cruzeiro discorda dessa pena, trabalha com a absolvição e vai entrar com um recurso e um pedido de efeito suspensivo. O Cruzeiro tem um departamento jurídico espetacular e tenho certeza que teremos êxito", disse o diretor de futebol do clube, Alexandre Mattos.

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Além da perda de mando de campo, o Cruzeiro foi multado em R$ 30 mil, assim como seu rival, o Atlético-MG, que será obrigado a pagar uma multa de R$ 20 mil por ser o mandante da partida. Para Alexandre Mattos, o clube tomou todas as providências para impedir o confronto e, por isso, não poderia ser punido.

"Isso é um caso de polícia. O clube colocou a segurança, juntamente com a polícia, bombeiros. A pessoa é presa, a polícia mineira fez o papel dela e cabe à Justiça, Ministério Público, julgar e condenar. Isso não é papel de clube de futebol. A polícia prendeu e eles têm que ser condenados. Além disso, o Cruzeiro tomou uma providência de processá-los", apontou.