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| Foto: Cristiane Mattos/Futura Press/Folhapress/

A expectativa do torcedor do Cruzeiro para o jogo contra o Figueirense era enorme. Afinal de contas, no banco de reservas estava o português Paulo Bento, estreando como treinador celeste. E para quem não teve uma semana sequer de trabalho, a atuação da equipe não foi das piores. É verdade que o resultado foi ruim, empate em 2 a 2 dentro de casa, no sábado (21).

Mas o Cruzeiro já mostrou algumas novidades, apesar curto tempo que Bento teve para trabalhar com o elenco. Tiro de meta sem o já comum chutão do goleiro e até cobrança ensaiada de escanteio foi possível ver. Em termos de resultado, o cruzeirense que esteve no Mineirão tem bastante do que reclamar, afinal o Figueirense chegou a fazer 2 a 0.

De positivo fica a sensação de que o time mostrou alguma evolução, algo que não foi possível notar nos primeiros meses de 2016. O que permanece de bom é a vontade dos jogadores, que mais uma vez mostraram muita garra em campo, especialmente quando o resultado estava adverso. Agora é preciso mostrar mais futebol, para que o Cruzeiro tenha condição de fazer uma boa campanha no Brasileirão.

Rafael Moura

O centroavante Rafael Moura nunca escondeu de ninguém que é torcedor do Atlético-MG, o grande rival do Cruzeiro.

Revelado pelo clube alvinegro de Belo Horizonte, o jogador acertou contrato de duas temporadas no começo de 2016, mas não retornou à Cidade do Galo. Foi emprestado ao Figueirense.

Moura fez o primeiro gol da noite e usou uma brincadeira dos atleticanos na comemoração. Fez gestos como se estivesse jogando vôlei, já que os alvinegros brincam que atualmente apenas o vôlei dá alegria aos cruzeirense. “Estou muito feliz, mais um gol no Cruzeiro”, disse o centroavante na saída do intervalo, que ainda marcou mais um gol, no começo da etapa final.

A noite quase foi perfeita, não fosse Fábio defender uma bola cara a cara, aos 40 minutos do segundo tempo. Seria o terceiro da noite.

Jogo

Uma das principais queixas da torcida celeste era a falta de ambição do time em campo. Bola no pé, muita troca de passes e pouca objetividade. Os primeiros minutos da partida que marcou a estreia do técnico Paulo Bento mostrou um Cruzeiro mais intenso. Antes dos 25 minutos a equipe da casa tinha 70% de posse e sete finalizações, quase todas de fora da área. Mas já era algum avanço. No entanto, falhas individuais, na hora de tocar a bola, finalizar e até de marcar complicaram a noite.

A torcida do Cruzeiro vaiou ao final do primeiro tempo e voltava a vaiar após o segundo gol de Rafael Moura. Mas Élber tratou de fazer um golaço e mostrar que a equipe celeste estava viva ainda, acabando com qualquer tipo de reclamação, que virou incentivo. Douglas Coutinho precisou de apenas quatro minutos em campo para empatar a partida, de cabeça. Certamente ganhou pontos com o técnico português, que aos poucos vai conhecendo melhor o elenco que tem em mãos.

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