Cristovão Borges e Ney Franco: os comandantes da dupla Atletiba| Foto: Divulgação Flamengo e Albari Rosa/Gazeta do Povo

Faltando somente nove rodadas para o fim do Brasileirão, a matemática aponta para uma reta final de luta contra o rebaixamento para a dupla Atletiba.

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Apesar de ostentar a 10.ª melhor campanha do segundo turno, a situação coxa-branca segue como a mais delicada. São 36% de chances de cair, segundo o portal Infobola, do matemático Tristão Garcia. Com 33 pontos, a equipe comandada por Ney Franco é a primeira fora da área da degola, dois pontos à frente do Goiás, que abre a ZR.

GRÁFICO: veja quem está na briga contra a degola e a matemática de cada time

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Já o Furacão, que terminou o primeiro turno a apenas três pontos do G4, apresenta o quarto pior rendimento do returno e aparece com 3% de chance de descenso. Se a frieza dos números aparentemente não assusta, o rendimento recente do time rubro-negro preocupa muito a torcida.

TABELA: veja como está a classificação da Série A

São sete partidas de jejum e cinco derrotas consecutivas, o que volta a atenção da equipe do recém-contratado técnico Cristóvão Borges para o lado de baixo da tabela. Os resultados negativos fizeram o protagonista do time, o atacante Walter, reforçar o discurso de alerta. “[O time] tem muita chance de cair. Vamos tentar ganhar dois, três jogos para fugir. Sem dúvida que a gente pensa para o lado de baixo”, afirmou o camisa 18, após a última derrota para o São Paulo, no Morumbi.

Em comum na batalha para atingir os redentores 47 pontos, Atlético e Coritiba têm uma sequência de confrontos diretos contra oponentes que também querem fugir da Série B.

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O Coxa, por exemplo, vai enfrentar ainda os quatro times que ocupam atualmente a zona de rebaixamento: encara Joinville (20.º) e Goiás (17.º) fora de casa e recebe Figueirense (18.º) e Vasco (19.º) no Couto.

“Só nos cabe mobilizar este grupo de novo. Temos de recuperar os pontos deixados dentro de casa”, cobrou o técnico Ney Franco depois de ver seu time ser derrotado por 3 a 0 pelo Atlético-MG em pleno Couto Pereira, no sábado (3).

O Furacão, por sua vez, ainda viaja para duelar com Fluminense (12.º) e Chapecoense (14.º) e encara em seus domínios Cruzeiro (13.º) e Avaí (15.º).

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Entre o lanterna Joinville e o 11.º colocado Atlético, dez equipes ainda vivem a inglória luta contra a queda para a Segundona. Destas, o Goiás encara a reta final mais complicada, com vários jogos diante de adversários da ponta oposta da tabela. Dos nove duelos derradeiros, os goianos enfrentam seis adversários postulantes ao G4, dentre eles o líder Corinthians e o vice-líder Atlético-MG, que brigam pelo título nacional.

A luta contra o rebaixamento em 2015 ainda evidencia a dificuldade dos clubes de Paraná e Santa Catarina na temporada. Somados, os estados vizinhos estão com seis times na elite – um recorde –, mas todos os clubes se encontram na metade inferior da tabela.

A representatividade vai diminuir em 2016. O lanterna Joinville está praticamente rebaixado. E enquanto Atlético, Coritiba, Figueirense, Avaí e Chapecoense tentam evitar a queda, Paraná e Criciúma, que defendem ambos os estados na Série B, já fracassaram na tentativa de obter o acesso.

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