Depois de anos tendo o Pacaembu como casa "alugada", o Corinthians finalmente estreou neste domingo (18) em um estádio que pode chamar de seu. A festa foi bonita, com mais de 36 mil torcedores presentes, mas o protagonista não foi o esperado. Giovanni Augusto marcou o primeiro gol oficial da história do Itaquerão, o único da partida, e garantiu a surpreendente vitória do Figueirense por 1 a 0, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro.
A torcida compareceu e fez a parte dela, mas a primeira lembrança corintiana em um jogo oficial na nova casa será para sempre amarga. Isso porque o time se mostrou nervoso em boa parte do confronto, até melhorou após sofrer o gol, mas parou na retranca adversária. Méritos também do time catarinense, que marcou pela primeira vez no Brasileirão e depois se fechou com qualidade para segurar o resultado.
Estes três pontos, aliás, também foram os primeiros do Figueirense na competição, saltando para a 18.ª colocação. Quinta-feira, o time catarinense terá outro paulista pela frente o Palmeiras, na Fonte Luminosa, em Araraquara. Já o Corinthians estacionou nos oito pontos, caiu para sétimo e voltará a campo quarta-feira para duelar com o Atlético-PR, no Canindé.
O jogo
O Corinthians começou com a posse, mas o Figueirense não abdicava do ataque. A primeira chance, aliás, foi justamente do time catarinense, aos 15 minutos. Após cruzamento da direita de Leandro Silva, Ricardo Bueno mergulhou no peixinho e desviou, mas chegou um pouco atrasado e não acertou em cheio na bola.
O time da casa não conseguia se tranquilizar em campo. Jadson, em falta da entrada da área, jogou na barreira. Luciano fez boa jogada individual, mas adiantou demais e não conseguir bater. Com isso, o primeiro chute corintiano de fato saiu apenas aos 27 minutos, quando Guerrero limpou a jogada e arriscou, mas pegou mascado e jogou para fora.
O início ousado do Figueirense foi apenas um lampejo, porque logo a equipe se fechou e o Corinthians tomou conta da posse. Mas o time paulista não conseguia criar. A chuva ajudou a esfriar o clima e a primeira boa jogada trabalhada saiu só aos 40 minutos. Jadson tocou para Fábio Santos, que achou Luciano na área. O atacante virou batendo, mas não pegou em cheio.
Aos 41, Guerrero tentou o drible, se enroscou com Luan e caiu. Os jogadores ficaram pedindo pênalti. Já nos acréscimos, Luciano aproveitou cruzamento de Fagner e cabeceou por cima. O Corinthians estava longe de ser brilhante, mas foi para o vestiário em alta, deixando a torcida esperançosa.
Mas tudo isso foi por água abaixo logo no início da etapa final. Aos dois minutos, Guilherme Lazaroni recebeu em posição legal pelo lado direito, cortou para a esquerda e rolou para Giovanni Augusto. O meia teve tempo para dominar e bater cruzado, sem chance para Cássio.
A tragédia quase ficou completa quatro minutos depois, quando Everton Santos marcou, mas a arbitragem anulou acertadamente, já que o atacante estava adiantado. Aos sete, o próprio Everton Santos recebeu pela esquerda, cortou e bateu forte, exigindo grande defesa de Cássio.
A reação corintiana veio aos nove, quando Romarinho, Fagner e Guilherme fizeram bela triangulação pela direita, o volante recebeu sozinho na área e bateu por cima. A desvantagem fez os donos da casa irem para cima e Jadson quase marcou aos 16 minutos, quando arriscou de fora e exigiu grande defesa de Tiago Volpi. No lance seguinte, o goleiro interveio com ainda mais brilhantismo, buscando chute forte de Guilherme que iria no ângulo.
Depois de uma reação inicial, o Corinthians voltou a sofrer com a falta de velocidade e criatividade. Mano Menezes tentou de tudo e adiantou a equipe ao colocar Danilo na vaga de Fagner, mas de nada adiantou. O que se viu foi uma sucessão de cruzamentos na área, todos rebatidos pela defesa do Figueirense, bem postada.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares
Deixe sua opinião