O presidente do Fluminense, Peter Siemsen, confirmou nesta quarta-feira (17) que a torcida do time ficará localizada no lado direito das cabines de imprensa no reformado Maracanã durante o clássico com o Vasco, no próximo domingo, em rodada do Brasileirão.
Siemsen reiterou que a ordem das torcidas vai seguir o que foi definido em contrato assinado com Consórcio Maracanã Entretenimento S.A., na semana passada. Pelo acerto, em vínculo de 35 anos, o Fluminense vai posicionar seus torcedores no lado direito, posição na qual ficavam os fãs do Vasco antes da reforma do estádio.
O contrato virou motivo de polêmica na terça, quando a Federação de Futebol do Rio de Janeiro pediu à diretoria do Flu que reconsiderasse o que acertou no contrato e deixasse o lado direito para os vascaínos. O pedido foi reforçado pelo próprio Vasco, pelo Corpo de Bombeiros e até pela Polícia Militar.
As entidades temem que os torcedores do Vasco se encaminhem para o lado direito, por força de costume, e entrem em conflito com as organizadas do Fluminense. O clube das Laranjeiras, contudo, rejeitou o pedido e afirmou que vai manter as definições garantidas no contrato. "Viemos esclarecer que nada mudou, o Fluminense tem o mando de campo, contrato com o novo Maracanã", afirmou o presidente, nesta quarta.
"Vamos encontrar situações novas que serão administradas da melhor maneira possível. Houve mudanças na parte interna e na parte de acesso ao estádio. Estudamos bastante o Maracanã antes de tomar a decisão da posição do Fluminense, considerando facilidade, menor risco etc. Por isso, estamos tranquilos desde quando iniciamos as vendas [de ingressos]", declarou o dirigente.
Siemsen disse estar aberto para se reunir com a Federação, mas garantiu que não vai abrir mão da posição da torcida no Maracanã. "Vou para a reunião na Federação com carinho que tenho com as pessoas e assim será, mas essa questão do lado da nossa torcida é inegociável, tendo em vista que o futebol mudou e nossa polícia está mais do que aparelhada para fazer a segurança. Temos convicção do que assinamos e do que realizamos. Não vejo plano B, porque significaria inviabilizar um contrato", disse.
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