O técnico Vagner Mancini cobrou publicamente os jogadores do Atlético após a goleada por 4 a 0 para o Botafogo neste sábado (16), no Maracanã, e disse que o time precisa manter a mesma postura nos jogos decisivos da Copa do Brasil com o Flamengo e das últimas rodadas do Brasileiro. "O vestiário foi muito mais tenso, de cobrança. Temos uma final de campeonato e precisamos entrar totalmente diferentes. Aceito e acredito que alguns atletas estejam pensando na final, mas temos de lutar contra isso, os atletas tem de estar preparados", cobrou o treinador.
Mesmo perto do primeiro jogo com o Flamengo, ele decidiu não poupar jogadores - a não ser o meia Paulo Baier - neste sábado. Estratégia diferente da adotada na derrota para o Criciúma na última rodada, quando cinco titulares não foram a campo. O Rubro-Negro carioca, ao contrário, enfrentará o Grêmio com time reserva neste domingo, em Porto Alegre. A goleada, segundo Mancini, foi resultado do foco dividido com a decisão que começa na quarta-feira, aliado ao excesso de erros. Entretanto, ele preferiu minimizar os efeitos do resultado, focando exclusivamente na partida com o Flamengo, daqui a quatro dias, na Vila Capanema. "Foram muitos erros, que normalmente não temos. Entramos desfocados e despreparados, diante de um adversário disposto", lamentou Mancini, destacando também falta de atenção do time. "Nossa equipe entrou muito morosa, a 60 por hora, enquanto o Botafogo entrou a 120. Se você erra o passe e o rebote, tende a ser empurrado para trás", completou. Se na classificação do Brasileiro a derrota pode trazer reflexos ruins o time pode cair da segunda para a quarta posição se Grêmio e Goiás vencerem neste domingo , o treinador entende que também pode ser um alerta para a disputa do título da Copa do Brasil. "Estamos chateados. Mas o que foi visto hoje vai servir de lição para um time totalmente diferente na quarta, para correr e apagar isso. Temos de fazer uma atuação convincente para o Atlético mudar essa impressão", disse Mancini. Entre os jogadores, o discurso é semelhante. "Vamos passar uma borracha, pedir desculpas ao nosso torcedor, não somos o que jogamos hoje, mas isso acontece, é futebol. Agora é o torcedor lotar a Vila para fazermos uma grande apresentação na quarta", projetou o atacante Roger, que será apenas mais um torcedor - não pode jogar na Copa do Brasil por já ter defendido o Sport no torneio. Um dos mais experientes do time, o zagueiro Luiz Alberto prega o início da mobilização a partir deste sábado. "O resultado não vai abalar nossa equipe, estamos focados. Quarta-feira é decisão e a gente tem de ligar as pilhas já. Neste momento é ter tranquilidade e conversar para resolver isso", disse.
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