Em meio a um protesto que só levou cerca de 30 torcedores organizados ao CT do Corinthians, o técnico Mano Menezes afirmou nesta sexta-feira que deixou o presidente Mário Gobbi à vontade para demiti-lo. O treinador disse que a relação de amizade que tem com o dirigente não pode interferir na sua permanência ou não no cargo. O treinador, porém, garantiu que não irá pedir demissão.
"Eu comuniquei a ele que não vou abandoná-lo, mas disse para que ele (Gobbi) ficasse à vontade se quisesse tomar outra decisão. É assim que acontece. Somos amigos, mas não somos compadres. Só pedi demissão uma vez na vida, em caráter excepcional", afirmou Mano.
O treinador afirmou também que a cobrança da torcida é proporcional ao tamanho da derrota para o Atlético Mineiro, quarta-feira, por 4 a 1. O resultado tirou o time da Copa do Brasil. "Não podemos achar que depois de 4 a 1 o torcedor não vai protestar. E ele escolhe quem ele acha que tem responsabilidade. E eu tenho mesmo, mas estamos trabalhando para sair dessa situação", completou.
O protesto desta sexta-feira foi organizado pela Gaviões da Fiel principal organizada do clube. Eram esperados ao menos 200 torcedores, mas o número chegou no máximo a 30. Como de costume, pediram raça ao elenco e exigiram a saída de Mano Menezes. O contrato do treinador termina em dezembro.
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