O massagista Romildo Fonseca da Silva, o Esquerdinha, afirmou estar arrependido por ter invadido o campo e salvado seu time - a Aparicidense-GO - de sofrer um gol aos 44 minutos do segundo tempo, no empate por 2 a 2 pelas oitavas de final da Série D do Campeonato Brasileiro.

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O lance aconteceu no confronto diante do Tupi-MG, no último sábado. As duas equipes empatavam por 2 a 2 (resultado que acabou classificando o clube goiano às quartas de final do torneio), quando Ademilson concluiu na saída do goleiro e o massagista da equipe goiana apareceu em cima da linha para cortar o chute.

"A emoção tomou conta naquele lance. Se a gente tomasse o gol, seria eliminado. Me arrependo porque foi um ato impensável. Peço desculpas aos jogadores, dirigentes e comissão técnica do Tupi", disse Esquerdinha, 42, que trabalha no clube goiano desde fevereiro.

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"Fui atender o nosso zagueiro e fiquei no pé da trave assistindo ao jogo. Foi tudo muito rápido, uma atitude impensada. Percebi que a bola ia entrar no gol e tirei", contou.

STJD

O procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo Schmitt, afirmou que vai oferecer denúncia contra o massagista e contra o Aparecidense. Assim, Schmitt vê possibilidade de a partida ser anulada

"A procuradoria vai oferecer denúncia contra o massagista e contra a equipe. A denúncia será no artigo 243A e existe a possibilidade de a partida ser anulada. É o que a procuradoria vai requerer nesse julgamento", disse Schmitt ao SporTV, citando o artigo 243A - atuar de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado de partida.