Os resultados da 33ª rodada do Brasileirão fizeram o Atlético praticamente descartar o risco de rebaixamento e complicaram ainda mais a situação do Coritiba no Campeonato Brasileiro. O empate do Furacão com a Chapecoense fez o Rubro-negro ficar a apenas um ponto da meta de 44, estipulada pelo matemático Tristão Garcia, do site Infobola.Já com o empate com o Figueirense o Coxa perdeu uma posição na tabela e diminuiu consideravelmente suas chances de salvação.
De acordo com Garcia, o Coritiba aumentou em praticamente 10 pontos percentuais o risco de queda, saltando de 61% para 70%. “E poderia ter sido até pior. Só não está mais crítica a situação porque os adversários colaboraram. O time perdeu uma grande chance no sábado”, afirma o matemático. Garcia se refere ao fato de que apenas o Goiás venceu na rodada entre os adversários diretos do Coxa na luta contra o rebaixamento.
GRÁFICO: confira a matemática do rebaixamento
Uma vitória teria colocado o Alviverde fora da ZR, ultrapassando o próprio time catarinense e evitando ser suplantado pelo Goiás, que venceu o Internacional e tomou a 17ª posição do Coritiba.
Se vencer os confrontos diretos diante de Goiás, fora de casa, e do Vasco, em casa na última rodada, o time alviverde chega a 40 pontos, marca que salvou o Palmeiras em 2014, mas que não será suficiente para evitar a queda este ano, enfatiza Garcia. “Em 2013, por exemplo, o rebaixado na tabela foi o Fluminense, que chegou a 46. Cada ano tem seu ritmo, depende dos ameaçados e como reagem. Mas pelos cálculos, 40 vai ser pouco”, justifica.
Portanto, para chegar aos 44 pontos, o time comandado por Ney Franco ainda tem de somar dez pontos - ou seja, obter três vitórias e um empate. Mas a tarefa não será das mais fáceis. Além dos adversários diretos na luta contra o rebaixamento, o Coxa enfrenta Corinthians, Santos e Palmeiras, todos no topo da tabela. No próximo sábado (7), a tarefa nada de fácil de ter de buscar a vitória contra o Timão, que se vencer e o Atético-MG não ganhar do Figueirense será o campeão brasileiro, em São Paulo. Além disso, Santos e Palmeiras, finalistas da Copa do Brasil, lutam para fechar a disputa no G4 com uma vaga na Libertadores.
“O Coxa precisa deixar outros quatro adversários para trás para escapar. Hoje só tem dois abaixo e enfrenta apenas um que está em cima dele na tabela. Então vencer apenas os confrontos diretos não será suficiente”, concluiu.
Furacão praticamente salvo
Já a situação do Atlético é bastante cômoda. Precisando apenas de um ponto nos últimos cinco jogos, o Furacão tem menos de 1% de chance de cair, segundo projeções de Garcia. “Existe um risco mínimo, praticamente desprezível. O time ainda precisa mais um pontinho para se garantir definitivamente e o Atlético sabe que não pode brincar nas rodadas finais, mas a probabilidade matemática é mínima”, ressaltou.
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