O Vasco ganhou um novo capítulo de sua crise nesta terça-feira. Na 17.ª posição do Campeonato Brasileiro, encabeçando a zona de rebaixamento, o clube amanheceu com os muros do Estádio de São Januário pichados, um dia depois de o meia Juninho Pernambucano ter pedido pelo apoio dos torcedores neste momento difícil vivido pelo clube.
A diretoria vascaína se apressou e acionou os funcionários do clube, que rapidamente apagaram as pichações feitas pelos vândalos, mas por baixo da tinta usada para encobrir as frases de protesto ainda era possível ver que o presidente vascaíno Roberto Dinamite foi o principal alvo dos torcedores.
Uma das frases pichadas pedia pela saída do dirigente, enquanto outras o xingavam. A atitude dos vândalos motivou o clube a reforçar a segurança em São Januário, embora o treino do time, na tarde desta terça, tenha sido marcado para o Centro de Futebol Zico, no Recreio dos Bandeirantes, no Rio.
Pressionado pelos seus torcedores, o Vasco voltará a jogar em São Januário nesta quarta-feira, às 19h30, contra o Vitória, pela 22.ª rodada do Brasileirão. No mesmo local, o time caiu por 2 a 0 diante do São Paulo, no último domingo, quando foi ultrapassado pelo próprio rival e passou a ocupar a zona de rebaixamento.
Na última segunda-feira, Juninho exibiu preocupação com a situação financeira atual do Vasco, assim como pediu união entre torcida e jogadores, embora tenha admitido que entende o fato de que os torcedores estejam insatisfeitos com o desempenho e com a própria categoria de alguns atletas que fazem parte do elenco vascaíno hoje.
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