Marcelo Oliveira comandou o Coritiba por 131 jogos em um ano e nove meses de trabalho entre 2011 e 2012 o terceiro que mais treinou o time na história , participando da memorável campanha do recorde mundial de 24 vitórias seguidas. No reencontro, agora como adversário, fala com carinho do ex-clube, diz que deixou algo de si no Alto da Glória e elogia o meia Alex.
O Coritiba foi o clube que lhe projetou. Por isso esse reencontro é especial?
É um momento diferente na minha carreira jogar contra um adversário pelo qual tenho grande respeito, grande carinho, gratidão e até mesmo uma relação muito boa com a torcida. Mas ao mesmo tempo é um jogo fundamental para o Cruzeiro. Precisamos vencer para estar entre os primeiros.
Conhecer os jogadores do Coritiba é uma vantagem para o Cruzeiro?
Isso é muito teórico. Conheço a maioria dos jogadores, as características de cada um. Mas tudo pode ser diferente quando começa o jogo. Deve ser um grande duelo, com duas equipes que jogam de forma semelhante, atacam muito e recompõem o meio de campo. O Coritiba está jogando muito bem, é uma ótima equipe, muito bem comandada pelo Marquinhos Santos.
Você se considera parte deste momento do Coxa?
Eu já saí há algum tempo, mas deixei aí alguma coisa. Eu trouxe muito do Coritiba e deixei coisas minhas aí. O time tomou um caminho diferente a partir de 2011, que empolga, encanta, o torcedor gosta. É um trabalho sempre em conjunto, mas ninguém faz sozinho. Tem a diretoria, a comissão técnica e principalmente os jogadores.
O Alex não vai jogar. Bom para o Cruzeiro?
O Alex inegavelmente faz falta pelo momento que ele vive. É um líder, tecnicamente extraordinário, talvez o melhor jogador do Brasileiro.
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