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A Ponte Preta pulverizou a sequência invicta de 13 jogos do Santos com a surpreendente vitória por 3 a 1, neste domingo de manhã, em Campinas. Marcou os três gols ainda no primeiro tempo e não deixou Lucas Lima jogar.

O resultado impediu o time santista de entrar no G4 e aliviou um pouco a situação da Ponte, que corria risco de entrar na zona de rebaixamento nesta 25.ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O Santos entrou com sono no primeiro tempo, desligado do jogo, apesar do dia de céu limpo e 25 graus em Campinas. Aquela tática de velocidade alucinante na saída para o ataque sob o ritmo de Lucas Lima não passava de uma miragem. Bom para a Ponte Preta. Apertada na 15.ª colocação na tabela, flertando com a zona do rebaixamento e um amargo jejum de seis partidas sem vitória, a equipe campineira tirou proveito da letargia santista e foi para cima do adversário.

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Não havia outra alternativa à Ponte. Pesava ainda nas costas a derrota em casa para o lanterna Vasco no meio da semana e a tentativa de sua torcida invadir os vestiários. A resposta tinha de ser em alto estilo. Do outro lado estava um oponente aclamado como a sensação do campeonato, embalado com oito vitórias, três empates e apenas uma derrota desde a chegada de Dorival Júnior. E ainda com a volta de Lucas Lima, agora com patente de jogador de seleção brasileira.

Diante de um adversário com tantos dotes, cabia ao time dono da casa fazer um jogo impecável. A opção do técnico Doriva foi adiantar a marcação e apertar os volantes Renato e o baixinho Lucas Otávio para que a bola não chegasse limpa a Lucas Lima. E, talvez a tacada certeira, forçar o ataque em cima do lateral Daniel Guedes, fraco na hora de marcar e sem noção na hora de apoiar.

Com essa proposta, a Ponte chegou ao primeiro gol muito cedo. Logo aos 8 minutos, em um chute despretensioso de Felipe Azevedo, o assustado Vanderlei bateu roupa e na sequência do lance Bady fez o gol. Pego de surpresa, o Santos não reagiu. O time parecia travado, sem imaginação.

Bom momento para o time de Campinas apertar o passo. E insistir nas jogadas com Biro Biro em cima de Daniel Guedes. O lateral santista, atordoado, acumulou uma falta atrás da outra em Biro. De uma delas, nasceu o segundo gol da Ponte na bola alçada à área, com direito a lambança entre David Braz e o goleiro Vanderlei, que Ferron mandou para a rede, aos 22.

Atordoado com os 2 a 0 nas costas, o Santos ensaiou uma reação. Lucas Lima foi jogar pelo setor direito na tentativa de confundir a marcação do inimigo. De sua articulação, nasceram dois chutes a gol, um de Gabriel, que carimbou o travessão, e outro de Ricardo Oliveira, que Lomba defendeu. Pouco para até então máquina mortífera de gols.

O Santos se resumiu a essas duas estocadas no primeiro tempo. Mas a Ponte ainda queria mais. Em um contra-ataque muito bem organizado, que partiu do lateral Rodinei, Borges fez o terceiro, aos 44.

No segundo tempo, Dorival Júnior voltou com o atacante Neto Berola no lugar do lateral Daniel Guedes, uma tentativa de despertar o leão ferido. A alteração foi de alto risco. Sem Daniel Guedes, o volante Lucas Otávio foi jogar na lateral. Berola virou ponta-esquerda, Marquinhos Gabriel assumiu a função de meia e Lucas Lima recuou para fazer o papel de segundo volante.

Assim o Santos se encorpou do meio para frente, mas ficou ainda mais frágil na marcação. A Ponte tirou proveito dessa vulnerabilidade e teve a chance de ampliar a vantagem, primeiro com Biro Biro e depois com Felipe Azevedo, com pouco mais de 25 minutos do segundo tempo, mas os dois desperdiçaram com péssimas finalizações. Do outro lado, todas as tentativas do time santista ao gol pararam nas boas defesas de Marcelo Lomba, que só não evitou o gol tardio de Rafael Longuine, aos 45 minutos.

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