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O futuro vice-presidente jurídico da Portuguesa, Orlando Cordeiro de Barros, na entrevista coletiva desta quarta-feira | Foto Marcelo D’Sants / Frame / Folhapress
O futuro vice-presidente jurídico da Portuguesa, Orlando Cordeiro de Barros, na entrevista coletiva desta quarta-feira| Foto: Foto Marcelo D’Sants / Frame / Folhapress

A possibilidade de perder quatro pontos no Brasileiro por causa da suposta escalação irregular do meia Héverton contra o Grêmio na última rodada pegou a Portuguesa de surpresa. O clube admite o medo do rebaixamento no tapetão, especialmente porque beneficiaria o Fluminense, considerado bem mais forte politicamente.

Futuro vice-presidente jurídico da Lusa - será empossado em janeiro com a nova diretoria -, Orlando Cordeiro de Barros alegou nesta quarta-feira (11) que a CBF não enviou nenhuma notificação ao clube sobre a suspensão de Héverton por duas partidas - e não uma, como teria informado o advogado que representou o clube no julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) no Rio.

"Temos medo de cair. Nós estamos brigando com uma equipe que já fez isso duas vezes. A Portuguesa subiu no campo, o Fluminense caiu no campo e estão tentando reverter pela segunda vez isso. Eles não tiveram competência", provocou o dirigente.

Expulso contra o Bahia, na 36.ª rodada, Héverton cumpriu suspensão automática contra a Ponte Preta e foi a julgamento sexta-feira no STJD. Como pegou dois jogos de suspensão, deveria cumprir mais um diante do Grêmio, domingo. O atleta, no entanto, entrou em campo aos 32 minutos do segundo tempo no empate por 0 a 0, no Canindé.

"Por enquanto não iremos tomar posição. A Portuguesa não foi informada de absolutamente nada. Só soubemos através da imprensa. Nenhum clube é condenado se não houver comunicação", completou Cordeiro. "O atleta já havia cumprido [a suspensão automática] e a Portuguesa está com os prazos abertos ainda para recorrer."

Para o dirigente, que concedeu entrevista coletiva nesta quarta, a discussão sobre a escalação irregular se dá por interesses do Fluminense. "Não é uma questão técnica, é uma questão política", afirmou.

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