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Rogério Ceni marcou, de pênalti, gol da vitória do São Paulo sobre o Santos. | Alexandre Schneider/Getty Images
Rogério Ceni marcou, de pênalti, gol da vitória do São Paulo sobre o Santos.| Foto: Alexandre Schneider/Getty Images

Rogério Ceni viveu um clássico de altos e baixos nesta quarta-feira, no estádio do Morumbi, na capital paulista. Contra o Santos, pegou pênalti, falhou em um lance e para o bem dele e do São Paulo, marcou o gol decisivo, o da vitória por 3 a 2, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. Agora o goleiro chegou a 128 gols e ao lado de Raí é o 10.º maior artilheiro da história do clube.

O novo técnico do São Paulo, o colombiano Juan Carlos Osorio, viu de perto um resultado que deixa o time na parte da cima da tabela de classificação, com 10 pontos, e segura o Santos na zona intermediária, com 5. O 3 a 2 recompensou o time que mais buscou a vitória durante o jogo, mesmo sem ser brilhante.

O 100.º San-São disputado no Morumbi teve o típico roteiro de clássico em que no intervalo se muda a história do jogo. O primeiro tempo lento e monótono deu lugar a uma segunda metade de intensas disputas e futebol ofensivo e veloz das duas equipes.

O novo técnico do São Paulo chegou ao estádio no ônibus do time, foi ao campo acompanhar o aquecimento dos jogadores e subiu ao camarote da presidência para ver o jogo. Ao lado dos dirigentes, o colombiano, que aguarda o visto de trabalho para estrear, viu em campo o resumo dos defeitos da equipe na temporada.

Lento na transição para o ataque, inseguro pelas falhas da defesa, com pouca profundidade e de muitos toques laterais, o São Paulo do primeiro tempo dominava o jogo, mas sofria para criar. A bola rondava a área sem levar perigo e o time sofria para achar algum espaço.

Se faltava brilho, pelo menos sobrava atitude ao São Paulo, ao contrário do Santos. A equipe da Vila Belmiro mal conseguia avançar e sentia falta de Robinho. Sem o atacante, que está na seleção brasileira, faltava alguém para segurar a posse de bola perto da área. Com Lucas Lima apagado, Geuvânio bem marcado e os laterais sem avançar, o time não tinha opções.

O sonolento primeiro tempo teve breves momentos interessantes graças a gols de bola parada. Premiado pelo domínio e por algumas chances perigosas, o São Paulo saiu na frente aos 33 minutos. Michel Bastos cobrou falta com força. O tiro cruzado pegou Vladimir de surpresa. Na única chegada ao ataque, o Santos ganhou um presente. Denilson colocou a mão na bola e Ricardo Oliveira precisou do rebote do pênalti após a defesa de Rogério Ceni para igualar.

Somente nos cinco primeiros minutos o segundo tempo teve acontecimentos mais interessantes do que toda a etapa inicial. O goleiro santista Vanderlei entrou no time e voltou a jogar depois de dois meses, Ricardo Oliveira virou a partida em uma falha grotesca de Rogério Ceni e Paulo Miranda igualou logo depois, de cabeça.

Os gols deixaram o jogo em aberto e fizeram a torcida finalmente se manifestar. A noite fria e de véspera de feriado não cativou, embora os poucos presentes resolveram pedir por Luis Fabiano em campo. O camisa 9 entrou em campo no lugar de Alexandre Pato, que saiu vaiado, e deu ao time mais presença na área.

O jogo continuou indefinido até os 39 minutos. Carlinhos caiu na área, o árbitro marcou pênalti e Rogério Ceni converteu. Como logo depois Marquinhos Gabriel foi expulso, o Santos não conseguiu reagir ao golpe.

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