Há 16 anos, "Ronaldinho" jogava torneio como o xodó da torcida
Ronaldo já era um fenômeno em 1993, ano no qual disputou seu único Brasileirão e era conhecido como Ronaldinho. Franzino, com 1,79m de altura e apenas 75 quilos, o menino de 17 anos fez 12 gols em 14 partidas pelo Cruzeiro naquela temporada. Uma média impressionante, que o seguiu nas passagens pelo PSV, Barcelona, Inter e Real Madrid. Hoje reaparece no Corinthians, após uma passagem discreta no Milan.
Raras vezes o Campeonato Brasileiro teve uma estrela tão reluzente como agora. Ronaldo, 32 anos, três vezes eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa (1996, 1997 e 2002), principal artilheiro das Copas do Mundo (15 gols) e passagens por clubes como Internazionale, Barcelona, Real Madrid e Milan, será de antemão o nome do Nacional.
Com a camisa do Corinthians, o Fenômeno 97 jogos e 62 gols pela seleção brasileira deve ser o protagonista dos maiores públicos durante o Nacional. Dentro de campo, apesar do visível excesso de peso (oficialmente, 3 kg), o jogador também preocupa os adversários sobretudo pelas atuações no Campeonato Paulista deste ano (10 partidas, com oito bolas na rede).
"Será um torneio sensacional. Grandes times candidatos ao titulo e a volta do Corinthians, que será uma grande atração", destacou o astro, em entrevista coletiva.
A sensação de encarar o camisa 9 pode ser resumida pelo zagueiro Chico, campeão paranaense pelo Atlético. "É uma alegria, é o sonho de qualquer jogador. Qualquer um ficaria grato", destaca o atleta do Rubro-Negro. "Respeito ele, mas vou dar o melhor para marcá-lo."
A opinião é compartilhada pelo coxa-branca Cleiton: "Acho bom enfrentar grandes jogadores, até pra ter um parâmetro. Valoriza o Brasileiro ter um jogador desse nível", explica o defensor alviverde. Ele ainda vê nisso uma forma de se sobressair. "Além do Ronaldo, tem Nilmar, tem Taison, tem o Adriano. Marcando bem, a qualidade aparece e pode trazer uma repercussão muito boa."
Projeção é algo que Chico não pretende perder também ao enfrentar o jogador-sensação do Brasileiro. "A mídia internacional não dava muito espaço para o nosso futebol, mas com a vinda do Ronaldo, isso está mudando."
Se os adversários escancaram a motivação, o Fenômeno também tem a sua: voltar à seleção (não é convocado desde a eliminação brasileira na Copa de 2006).
Na decisão do Paulista, o técnico Dunga assistiu in loco o centroavante. Especula-se que a CBF já o informou sobre quais as condições para ele retornar à equipe nacional. Além de adquirir melhor forma física, teria que se destacar no Nacional.
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