A temporada não é de sucesso para Atlético, Coritiba e Paraná. Na reta final de temporada, o trio de ferro está muito longe de brigar na parte de cima da tabela nas séries A e B. Nesta sexta-feira 13, mostramos os fantasmas que assombram atualmente os times da capital.
Atlético
Dívidas da Arena e renovações de contrato
Quem vai pagar pela reforma da Arena da Baixada? Mais de um ano após a Copa do Mundo, a dúvida persiste. O Atlético quer dividir igualmente o custo final da obra – R$ 346 milhões – com a prefeitura de Curitiba e o governo do estado. O poder público, no entanto, entende que deve arcar com dois terços de R$ 184,6 milhões, valor do convênio tripartite inicialmente acertado. O prefeito Gustavo Fruet e o governador Beto Richa rechaçaram publicamente a possibilidade de dar mais recursos para o Rubro-Negro. Na última terça-feira, o Ministério Público recomendou ao poder público não repassar mais dinheiro ao Atlético.
Dentro de campo, o que assusta é a possibilidade de não conseguir renovar contrato com os principais destaques do time. O goleiro Weverton está em ótima fase e já teria sido sondado pelo São Paulo. Já o atacante Walter pertence ao Porto e o Atlético terá de abrir os cofres para segurar o artilheiro.
Coritiba
Rebaixamento
A terceira queda para a Série B em dez anos. É o que assombra o Coritiba neste fim de ano. O time do Alto da Glória está em situação complicada na tabela do Brasileiro 2015 – é apenas o 18º colocado, com 34 pontos. O risco de rebaixamento, segundo o site Infobola, é de 69%. Faltam só quatro rodadas e o clube aposta no ex-jogador Pachequinho como técnico para livrar a equipe da queda. Na próxima rodada, na quarta-feira (18), a equipe tem um confronto decisivo fora de casa contra o Goiás, que também amarga a ZR.
Paraná
Série C e perda de patrimônio
O Paraná parecia tranquilo na Segundona, mas uma série negativa de resultados voltou a deixar o time com riscos de rebaixamento. A distância para a ZR caiu para só quatro pontos e, nas três rodadas finais, o Tricolor encara três equipes que brigam pelo G4, ou seja, não terá moleza. A pressão só cresce e a principal organizada do clube publicou uma nota ameaçadora cobrando mais empenho dos jogadores.
Fora de campo, a situação financeira paranista segue assustadora. Para pagar dívidas, a diretoria decidiu vender dois terços da sede social da Kennedy. A Vila Olímpica do Boqueirão chegou a ir a leilão neste ano. A Vila Capanema e o Ninho da Gralha, local de treinamento dos time da base, estão envolvidos em disputas judiciais.
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