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Lennon, do Botafogo, tenta escapar da marcação na derrota por 2 a 1 para a Ponte Preta no Engenhão | Fernando Soutello/Agif
Lennon, do Botafogo, tenta escapar da marcação na derrota por 2 a 1 para a Ponte Preta no Engenhão| Foto: Fernando Soutello/Agif

Botafogo e Ponte Preta se enfrentaram no Engenhão em busca da segunda vitória consecutiva no Campeonato Brasileiro . No duelo de times alvinegros, melhor para os campineiros, que pela primeira vez em sua história superaram um dos grandes cariocas na cidade do Rio de Janeiro: 2 a 1. Em 24 jogos anteriores, 14 derrotas e 10 empates.

A vitória, que leva a Ponte aos 9 pontos e à 10.ª colocação, foi obtida com muita entrega ao planejamento tático traçado pelo técnico Gílson Kleina: forte marcação e bom aproveitamento das raras investidas ao ataque.

"Fizemos o que conversamos durante a semana. Jogamos muito bem", avaliou o atacante Roger, que não marcou, mas viu Nikão e Ricardinho garantirem a vitória com seus gols.

A derrota e o período de inatividade - o jogo contra o Corinthians foi adiado e o Botafogo só volta a campo no dia 7 de julho, contra o Bahia - certamente vão se somar para deixar o ambiente em General Severiano carregado, com o Botafogo caindo para a sétima colocação, com nove pontos. A Ponte volta ao Rio no sábado (30) para enfrentar o Vasco em São Januário.

A equipe do técnico Oswaldo de Oliveira já chegou para o jogo em meio a muita controvérsia e especulações envolvendo a possível venda de jogadores. O atacante Loco Abreu foi lançado como titular, após manifestar insatisfação com a reserva e o esquema do treinador ao longo da semana. Atuando no lugar de Herrera, em vias de deixar o clube, o uruguaio foi apagado.

No segundo tempo, entrou Maicosuel, mais um que deve arrumar as malas em breve. O meia também pouco produziu nos seus 20 minutos em campo. "Como não vamos jogar no próximo fim de semana temos muito tempo para trabalhar", comentou o volante Renato.

A Ponte seguiu bem a receita desenhada por seu técnico. Aos 16 minutos, depois de suportar o sufoco inicial, Lucas arrancou pelo meio e achou Nikão livre, com a zaga botafoguense desarrumada no contragolpe. O meia driblou Jefferson e tocou para o gol vazio.

Desarrumada, a equipe carioca não criava. O empate só veio quando Tiago Alves dividiu com Márcio Azevedo na área e Evandro Roman marcou pênalti. Andrezinho cobrou com categoria e igualou o placar pouco antes do intervalo. "Está muito difícil para a gente criar. Por isso não podemos sofrer gols por falhas nossas", disse o meia botafoguense.

Para infelicidade de Andrezinho, foi justamente o que aconteceu. Em linda jogada coletiva, Ricardinho recebeu belo passe de Nikão e fuzilou a rede de Jefferson, fazendo o gol que decretaria a vitória histórica da Ponte.

As mexidas de Oliveira pouco efeito tiveram. Elkeson substituiu Abreu e Maicosuel entrou na vaga de Fellype Gabriel, mas não contribuíram para melhor rendimento do time.

Os campineiros se fecharam com competência e só não ampliaram porque André Luis perdeu uma ótima oportunidade.

FICHA TÉCNICA:

BOTAFOGO 1 X 2 PONTE PRETA

BOTAFOGO - Jefferson; Lennon, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Jadson, Renato, Fellype Gabriel (Maicosuel), Andrezinho e Vitor Júnior; Loco Abreu (Elkeson). Técnico - Oswaldo de Oliveira.

PONTE PRETA - Édson Bastos; Cicinho, Tiago Alves, Ferron e João Paulo; Baraka, Lucas, João Paulo Silva (Ricardinho) e Nikão (Bruno Sabino); André Luís (Rildo) e Roger. Técnico - Gílson Kleina.

GOLS - Nikão (P) aos 16/1°, Andrezinho (B) aos 43/1° e Ricardinho (P) aos 9/2°.

ÁRBITRO - Evandro Rogério Roman (Fifa-PR).

CARTÃO AMARELO - Lucas (B).

RENDA - não disponível.

PÚBLICO - 4.465 pagantes (6.731 presentes).

LOCAL - Estádio João Havelange (Engenhão), no Rio.

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