Técnico são-paulino diz que ainda é cedo para Luis Fabiano pensar em seleção

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Os dois gols marcados na vitória do São Paulo por 2 a 1 sobre o Corinthians no domingo fizeram com que o nome de Luis Fabiano voltasse a ser especulado para a seleção brasileira. Mas nesta quarta-feira (29) o técnico do Tricolor paulista, Ney Franco, lembrou do histórico recente de lesões do jogador e avaliou que ainda "é cedo" para pensar em uma nova convocação.

"A seleção é questão do momento. O Luis Fabiano tem perfil, já disputou Copa e no Brasileiro fez nove gols em nove partidas. Passou por problemas físicos, requer cuidado, mas tem currículo. Ainda pode, no futuro, ir para a seleção, mas é cedo. Ele sabe disso, vai depender do desempenho", declarou o treinador, em entrevista à TV Bandeirantes.

O retrospecto do atacante no Brasileirão, aliás, reflete seu momento. Apesar da ótima média de um gol por jogo e da artilharia da competição - ao lado de Vágner Love, do Flamengo, e Fred, do Fluminense -, Luis Fabiano não conseguiu uma sequência e ficou fora de dez partidas.

No domingo, no entanto, mostrou porque é considerado um dos melhores atacantes do Brasil e deu "tranquilidade" para a semana são-paulina. "Ficamos mais tranquilos, mas não acomodados. O Brasileiro não dá tempo para remoer as derrotas e nem para curtir muito as vitórias. Mas o resultado no clássico teve reflexo positivo", disse Ney Franco.

Já pensando no confronto diante do Botafogo, nesta quinta-feira, no Morumbi, pela 20.ª rodada do Brasileiro, o técnico revelou uma preocupação: os cartões amarelos. São dez jogadores pendurados, que ficarão de fora do jogo contra o Bahia, domingo, se forem advertidos novamente. São eles: Rodrigo Caio, Osvaldo, João Filipe, Denilson, Douglas, Jadson, Lucas, Luis Fabiano, Maicon e Paulo Miranda.

"Para os pendurados, pedimos para não provocarem o terceiro amarelo. Têm de jogar o máximo com esses cartões, porque temos o Botafogo agora e depois o Bahia, que é muito difícil também. Então é preciso bom desempenho na parte técnica e disciplinar" comentou Ney Franco.