Joinville - A torcida atleticana que aguarda a partida entre Atlético e Vasco neste domingo (8), na Arena Joinville, é unânime quanto à certeza de ver o time disputando a próxima Libertadores - uma vitória simples basta para garantir a vaga. Porém, para muitos deles, isso não basta. É o caso do mestre de obras Kelvin, 21, e do estudante Welisson,15, respectivamente o dono do caixão e o fantasma do rebaixamento de Coritiba e Vasco.
"Queremos a alegria tripla de jogar a Libertadores e ver o Coritiba e Vasco caírem para a Segunda Divisão", fala Kelvin, que confeccionou o caixão com isopor e seda por ínfimos R$ 10 perto do sucesso do acessório. "Quase não consegui entrar no estádio. Todo mundo me parava para tirar fotos com o caixão", explica.
Já o transportador Oscar Luiz Anacleto, 37, veio de Foz do Iguaçu só para presenciar a classificação do Rubro-Negro. Para ele, os 750 km de distância entre as cidade não representa obstáculo, já que o município catarinense foi o local onde o Furacão começou a se reerguer, em maio de 2012, na estreia da Série B. Uma punição do STJD tirou a despedida da temporada da Vila Capanema.
"É o melhor lugar para jogarmos essa partida. Nem no Paraná havia um estádio melhor", conta o torcedor, que aposta em um placar de 4 a 0 e também torce para o rebaixamento do rival Coritiba.
O advogado Jefferson de Amorim, 39, no entanto, alerta contra a falta de disposição mostrada na final da Copa do Brasil, diante do Flamengo, há duas semanas. "Não podemos ter a mesma atitude. Temos de dividir todas as bolas. Lá no Rio foi uma passividade total", cobra.
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