Mesmo com a vitória sobre o Náutico por 2 a 0, neste domingo à tarde, no Maracanã, o Vasco não conseguiu sair da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, prejudicado por resultados de seus concorrentes diretos na tentativa de escapar da queda. O time vai precisar vencer o Atlético-PR, domingo, em Joinville, e ainda depender de um ou outro revés de seus rivais para se livrar do descenso. Mais de 55 mil torcedores prestigiaram o Vasco, mas deixaram o estádio decepcionados com a posição da equipe na tabela - é o 17º.
Os jogadores dos dois times se sentaram no gramado antes do começo da partida, em mais um ato de protesto do Bom Senso FC, movimento de atletas que reivindica melhorias no futebol do País. A torcida aplaudiu a atitude e ao mesmo tempo entoou cântico ritmado contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Assim que o árbitro Anderson Daronco autorizou o início do jogo, houve nova manifestação, por 30 segundos, com a troca de bola entre as duas equipes.
A pressão que se esperava do Vasco deu resultado. Logo aos 5 minutos, Yotún chutou de longe, a bola bateu na trave e, no rebote, Edmílson fez o gol. A torcida passou a cantar e a apoiar o time com mais disposição e a impressão era a de que o time carioca estava desenhando uma goleada. Apático, o Náutico não ameaçava. O Vasco, no entanto, pareceu se acomodar um pouco e o visitante quase empatou numa finalização de Maikon Leite.
Com o passar do tempo e os resultados dos outros que lutam contra o rebaixamento, a torcida passou a ficar em silêncio. Depois, vaiou a equipe algumas vezes. O Vasco tinha dificuldades de chegar na área do Náutico, que arriscava bons ataques. Num deles, Rogério chutou de fora da área e a bola bateu na trave.
O técnico Adilson Batista foi chamado de "burro" por parte da torcida ao substituir Marlone por Bernardo já após a metade do segundo tempo. E foi de Bernardo o segundo gol, em jogada individual, já no final da partida.
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