Zé Dias, para o Londrina, na vitória por 3 a 1 sobre o Atlético Baixada, 31/8/1983. Toque na intermediária de ataque para Nivaldo. O meia vacila e Zé Dias rouba a bola. O lateral londrinense irrompe como um foguete, deixando todo mundo para trás. Ao final, dribla o goleiro Rafael e manda para as redes. Maradona imitaria o tento três anos depois, na Copa do México:
Matosas, para o Atlético, na vitória por 2 a 0 sobre o Rio Branco Estradinha, 9/3/1996. O meia rubro-negro rouba a bola na meia-cancha, esbanjando a notável raça uruguaia. Desequilibrado no pântano da Estradinha, rola no gramado. Levanta e recebe a rechaçada do zagueiro no glúteo. É quando a bola se oferece de frente para o gol. O camisa 10 toca com categoria por cobertura:
Sicupira, para o Ferroviário, na vitória por 4 a 1 sobre o Primavera Vila Capanema, 27/10/1963. Sicupira ainda não tinha bigode, mas já sabia fazer golaços. Bola na intermediária, o meia-atacante aplica um chapéu com a coxa sobre o primeiro defensor, outro no segundo, uma terceira manta no seguinte e, de perna esquerda, bate cruzado na gaveta do goleiro:
Mirandinha, para o Paraná, na vitória por 2 a 0 sobre o Atlético Couto Pereira, 5/2/1995. O lépido avante tricolor recebe a bola dentro da área atleticana. A matada é imperfeita e a esfera corre para o centro. É quando o paranista encontra a única e genial solução para o lance. Com um toque de calcanhar, manda para as redes:
Neno, para o Coritiba, na vitória por 4 a 1 sobre o Atlético - Baixada, 12/4/1942. O lendário arqueiro atleticano avança e intercepta a bola. Vacilo fatal, depois de agasalha-la, deixa a esfera no gramado. É quando Neno, o atarracado avante alviverde, não por acaso apelidado "Demônio Louro", surge do nada, rouba, dribla o camisa e manda para as redes:
João Antônio, para o Paraná, na vitória por 1 a 0 sobre o Atlético Couto Pereira, 8/8/1993. O volante/meia paranista cometeu o que se pode chamar de "voleio nas estrelas". Ou teria sido um passo de break adaptado ao futebol? Golpe de capoeira? Bola lançada na área, a zaga rebate e Mestre João voa para acertar um chutaço:
Isualdo, para o Ferroviário, na vitória por 2 a 1 sobre a Cambaraense Vila Capanema, 28/11/1953. Disputa quente pelo título do Centenário. O embate seguia empatado por 1 a 1, até que aos 6 minutos da etapa final o ponta Maurílio, do Ferroviário, cruza a bola, Isualdo pega de bicicleta e garante o caneco para o Boca:
Chico Fraga, para o Colorado, na vitória por 1 a 0 sobre Coritiba Vila Capanema, 12/10/1980. Domingo chuvoso. Cinco minutos de partida, falta para o Colorado na intermediária alviverde pelo lado esquerdo. O lateral Chico Fraga detona um torpedo, a bola parte rente ao gramado, vencendo o goleiro Moreira:
Neílson, para o Londrina, na vitória por 1 a 0 sobre o Toledo 14 de Dezembro, 10/3/2013. O lateral se manda pelo flanco esquerdo da defesa toledana. Cruzamento na área e Neilson salta para se encontrar com a bola. O avante para no ar por alguns instantes e aplica uma "letra voadora" para marcar:
Ratinho, em Paraná 0x1 Rio Branco Vila Capanema, 14/3/2009. Apenas um minuto de jogo em Curitiba. Vacilo da zaga paranista, Ratinho toma a posse da bola, pelo lado esquerdo e acerta um balaço cruzado que vai se alojar no ângulo direito do goleiro. Por sorte não pegou em ninguém:
Ilustrações: Marco Sousa. Contato: celebru02@yahoo.com.br
Dê sua opinião
Você se lembra de outros gols que deveriam estar nesta lista? Deixe seu comentário abaixo.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026