Na fila desde 2009, após sete anos o Atlético é campeão paranaense. Título do Estadual conquistado com roteiro de sonho para a torcida rubro-negra. Massacre sobre o Coritiba e taça levantada no estádio do rival.
O segundo capítulo do Atletiba da decisão foi jogado neste domingo (8), no Couto Pereira. E o Furacão venceu novamente, desta vez por 2 a 0, com gols de Walter e Ewandro, os dois no primeiro tempo.
VÍDEO: Assista aos gols que garantiram o título do Furacão no Couto
O resultado do clássico apenas confirmou o favoritismo atleticano. No confronto de ida, domingo passado (1º), na Baixada, o Rubro-Negro já havia triunfado. Fez 3 a 0 com gols de Thiago Heleno, Ewandro e Hernani.
“Foram sete anos esperando por um título. Nosso grupo passou por dificuldades, mas conseguimos nos arrumar para a decisão. E agora estamos na história do Atlético”, declarou o atacante Walter.
O jogo no Alto da Glória derrubou ainda outros três tabus atleticanos. O mais longo deles, de títulos na casa coxa-branca. A última vez havia sido em 1990, com a conquista do Estadual.
“Titulo é o que buscamos, é a alma desse clube. O que importa é o futebol, não o teto retrátil, a grama sintética”, afirmou Mario Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo do Rubro-Negro.
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Outra seca aniquilada foi de a vitórias como visitante no Atletiba. O sucesso anterior havia ocorrido em janeiro de 2008. Placar de 2 a 0 pelo Paranaense com gols de Ferreira e Alan Bahia.
Caiu também um jejum pessoal. O atacante Walter não marcava desde novembro do ano passado, quando anotou um dos gols do sucesso por 2 a 1, sobre o Avaí, na Arena, pelo Brasileiro. No Atletiba deste domingo, o camisa 18 marcou o gol que desafogou a partida para o Furacão.
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Assim que Edivaldo Elias da Silva apitou o início do duelo, o Coxa partiu para cima do adversário.
LANCE A LANCE: Veja como foi o Atletiba no Couto Pereira
E logo aos 7 minutos, Leandro desperdiçou chance clara para colocar o Alviverde em condições de reverter a vantagem. Kléber cruzou da direita e o atacante tocou para fora, livre dentro da área.
O maior volume de jogo dos donos da casa prosseguiu até que, aos 29 minutos, o Atlético selou a sorte do campeonato. Walter aproveitou rebote na área e bateu com o pé esquerdo para o gol vazio: 1 a 0.
“Saiu na hora certa, foi um presente por tudo que eu fiz. E pude ajudar o time com passes também”, comentou Walter, que chorou na comemoração do tento, em frente da torcida rubro-negra.
Com a desvantagem de 4 a 0 no placar agregado, o Coritiba sentiu o golpe. E já nos descontos, aos 50 minutos, Ewandro aumentou. Em assistência de Walter, o atacante apenas escorou para o fundo das redes.
A segunda etapa, com parte dos coritibanos já deixando o estádio, representou somente mais 45 minutos de espera para a comemoração atleticana. E ao apito do árbitro, o Furacão festejou o caneco e o fim de todos os tabus.
Confira quem foram os destaques da partida:
Craque
Walter
Peça fundamental na vitória, marcou o primeiro gol no clássico, encerrando um longo jejum de seis meses sem balançar as redes. Ainda deu passe para Ewandro fazer o segundo.
Bonde
Kléber
Figura apagada nos dois jogos finais, mais uma vez foi peça nula em campo e não levou perigo à meta do goleiro Weverton.
Guerreiro
Ewandro
Importante taticamente, foi a peça de ligação para o ataque atleticano. Mais uma vez mostrou poder de decisão e marcou o segundo gol no clássico.
Gols
1º tempo
0 x 1 (29 min) – Walter! No bom cruzamento de Jadson para Ewandro,o goleiro Elisson faz grande defesa e, no rebote, Walter manda ara o fundo das redes.
0 x 2 (50 min) - Ewandro! Walter faz ótima jogada em cima de Luccas Claro e cruza para Ewandro ampliar para o Furacão.
Chave do jogo
A paciência foi a arma do Furacão para vencer o clássico e conquistar o título. O time soube conter a pressão inicial do Coritiba, não se intimidou e, no contra-ataque, marcou os gols que ampliaram a vantagem na decisão e garantiram o título.
Cartões
Amarelos: Alan Santos, Ruy, Vinicius (C) e Otávio, Nikão, Léo, Weverton (A)
Próximos jogos:
Coritiba: Juventude (quarta-feira, às 19h30, pela Copa do Brasil); Cruzeiro (sábado, 21h, Brasileirão)
Atlético: Dom Bosco (quarta-feira, às 21h30, pela Copa do Brasil); Palmeiras (sábado, 16h, Brasileirão)