O goleiro Marcelo Rangel elogiou o Atlético, adversário das quartas de final, mas destacou a força do Londrina.| Foto: Josue Teixeira/Gazeta do Povo

De jogador reserva com apenas uma partida durante todo o ano passado a uma das peças mais importantes do Londrina na atual temporada. Esta é a trajetória do goleiro Marcelo Rangel, que assumiu a titularidade e lidera a defesa menos vazada do Campeonato Paranaense . Um trunfo do Tubarão para o duelo deste domingo (3), diante do Atlético pela partida de ida das quartas de final. O jogo começa a partir das 16 horas, no Estádio Vitorino Gonçalves Dias (VGD), em Londrina.

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Questionado sobre o primeiro adversário deste mata-mata, Marcelo demonstra respeito com o Furacão, mas ressalta a força do LEC. “O Atlético é uma equipe de Primeira Divisão do Brasileiro. Uma equipe forte e que vem demonstrando isso todos os anos. A gente vai ter que se impor, vai ter que mostrar nosso futebol e vencer as partidas.”

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Neste ano, Londrina e Atlético já duelaram no VGD pela primeira fase do Estadual. Na ocasião, o jogo terminou empatado por 1 a 1, com gols de Bidía para os donos da casa e de Vinícius para o time rubro-negro. “[ O Atlético] tem um potencial muito grande, mas vai enfrentar um Londrina muito forte”, ressalta o goleiro.

Em 11 partidas válidas pela fase inicial da competição, o LEC só sofreu sete gols. Em seis destes jogos, a defesa permaneceu invicta. “Isso é muito positivo, mas não é só mérito meu. Quando uma equipe é menos vazada, não é só a defesa. É um conjunto, começa lá na frente, no ataque, com todos marcando”, explicou Marcelo durante coletiva de imprensa.

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Assumindo o lugar do ídolo

Com passagens por PSTC, Cianorte, Chapecoense e Operário, o goleiro de 26 anos e 1,86 m chegou ao LEC em abril de 2014, credenciado pelas boas atuações no time de Ponta Grossa. No entanto, se deparou com a titularidade inquestionável de Vítor, um dos ídolos da torcida alviceleste.

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Marcelo só foi ganhar uma chance entre os titulares 17 meses após sua chegada, durante a Série C do ano passado, quando Vítor cumpriu suspensão. Diante do Tupi no Estádio do Café, o goleiro fez bonito e segurou o time mineiro na goleada do Tubarão por 3 a 0.

No entanto, Marcelo só foi herdar a camisa 1 no início deste ano, por causa da opção religiosa de Vítor, que decidiu não treinar e nem jogar mais entre as noites de sexta-feira e sábado, respeitando o costume da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Foi a chance que Marcelo esperava para escrever sua trajetória no Tubarão.

“Cada goleiro teve sua história aqui no clube, começando com o Danilo [ atualmente na Chapecoense e que defendeu o LEC entre 2011 e 2013] e passando pelo Vítor. Agora estou tendo a oportunidade”, declarou Marcelo, sem polemizar.

Apesar de ter sido criticado em algumas partidas, ele conta que encara a torcida de forma positiva. “Muitas pessoas sempre me mandam apoio nos jogos. Você vê, a cada defesa, a torcida jogando junto. Creio que isso aí faz eu ter mais confiança ainda para poder desenvolver meu trabalho , que é feito diariamente com determinação e foco.”

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