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| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

É possível até deixar de lado o jogo de volta, no Couto Pereira. As estatísticas transformam o Atletiba da Arena da Baixada – neste domingo (1), às 16 horas – na decisão verdadeira do Paranaense 2016.

Com base no histórico recente das finais, no restrospecto do Atlético como visitante neste Estadual e, sobretudo, no desempenho rubro-negro contra o Coritiba no Alto da Glória, tudo indica que o fim de tarde na Baixada encaminhe a volta olímpica. Quem sair com vantagem, dificilmente perderá a taça.

Um teste para a pressão rubro-negra e a cautela alviverde.

Caso queira encerrar o jejum de sete anos sem títulos, o Furacão deposita tudo no apoio da sua torcida. Desde 2008, o Rubro-Negro não supera o Coxa no Couto. Ou seja, se não triunfar nos seus domínios, dificilmente o Atlético conseguirá reverter na casa do rival.

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Esse desempenho ‘forasteiro’ ganha força ao se deparar com a campanha atleticana longe do Joaquim Américo no certame regional. Tanto nas quartas de final, contra o Londrina, como na semifinal do Estadual, contra o Paraná, o time de Paulo Autuori não conseguiu vencer longe dos fãs. Tem apenas 37,5% de aproveitamento fora (8J, 2V 3E e 3D). E não vence no território alheio desde 10/2.

Como se tudo isso não bastasse, a história mostra que o primeiro jogo é um ‘xeque mate’. Há 11 anos, desde 2005, que um time não conquista o título após ser derrotado no primeiro confronto. Naquela ocasião o próprio Atlético perdeu para o Coxa no Couto Pereira, mas conseguiu reverter a vantagem e ser campeão na Arena no segundo jogo.

Depois disso, todas as equipes que perderam a primeira partida da final tiveram que se contentar com o vice-campeonato.

Na busca por essa importante largada, o Coritiba não contará com o meia Juan, líder em assistências e vice-artilheiro da equipe, e o meia Dudu, ambos machucados. O lateral-direito Ceará também não jogará por causa de lesão.

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“Nós queremos muito conquistar esse título, pelo campeonato que estamos fazendo, que tem sido muito bom e para coroar com o título”, afirma o atacante Kléber, referindo-se as sete vitórias seguidas. “Nós temos de ter inteligência, saber que não vai chegar lá e ganhar fácil e que a decisão depois vai ser na nossa casa”, segue, sugerindo um empate como algo positivo. E é de fato.

No mesmo período, apenas o Londrina, em 2014, conseguiu ser campeão, após empatar em casa (superou na volta o Maringá, fora, nos pênaltis, depois de outro empate). Todos os demais que tropeçaram como mandante no duelo de ida, perderam a festa.

Já o Furacão não terá o volante Otávio, motor do meio-campo, e o atacante André Lima, principal opção ofensiva no banco de reservas, ambos suspensos. O meia Vinícius, lesionado, também não entrará em campo.

“A nossa torcida sempre foi um diferencial. Queremos ver o estádio cheio, com todo mundo nos apoiando. Vamos procurar fazer um bom jogo e sair com a vantagem para a segunda partida”, destaca o atacante Ewandro, consciente de que a taça estará mais perto ou mais longe dependendo do que ocorrer na Arena.

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