O advogado da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Emerson Fukushima, afirmou na tarde deste domingo (19) que o Atletiba não ocorreu por uma decisão das diretorias de Atlético e Coritiba. O representante da FPF negou que o clássico não tenha sido realizado em decorrência da transmissão por meio do Youtube que os dois times realizavam.
Queda de braço entre Federação e clubes faz Atletiba não acontecer
A versão de Fukushima para o imbróglio é de que bastaria que os repórteres não credenciados saíssem do gramado para que a bola pudesse rolar na Arena da Baixada. O árbitro da partida recebeu a orientação da FPF para não autorizar o início do Atletiba até que os profissionais da transmissão web saíssem de campo.
O advogado defende que essa proibição consta no regulamento da competição e deve ser respeitada pelos clubes. “Aqui não é várzea. Atlético e Coritiba tem que respeitar o regulamento”, reclamou o advogado em entrevista às rádios Banda B e Transamérica.
Após a postura da Federação, os times se retiraram do campo e aguardaram uma resolução para o caso. Após quase uma hora de indefinição, não houve acordo e – mantida a proibição aos repórteres não credenciados – Atlético e Coritiba voltaram para o gramado, juntos e intercalados, agradeceram as torcidas e, sem jogar, voltaram para os vestiários
“Nenhum repórter não credenciado pode ficar dentro de campo. Era só os repórteres terem saído. Foi uma decisão das diretorias de não jogar”, defende Emerson Fukushima em entrevista às rádios Banda B e Transamérica.
Fukushima disse que a situação será levada ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) e que o tribunal irá decidir como essa situação será definida.
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