A decisão do Paranaense 2017 ficará marcada na história por ser a primeira final de grande alcance do futebol brasileiro transmitida gratuitamente via internet. Sem o acerto com a televisão, os rivais Atlético e Coritiba se uniram – assim como na primeira fase – para realizar a transmissão em seus canais oficiais no Youtube e Facebook neste domingo (30), às 16 horas, na Arena da Baixada. O Atletiba do duelo de volta, domingo (7), no Couto Pereira, seguirá o mesmo modelo de cobertura.
Para o técnico Paulo Autuori, as transmissões representam mais do que uma oportunidade pontual. Elas são para ele, acima de tudo, uma quebra de paradigmas que pode inspirar outros clubes do futebol brasileiro a seguirem o mesmo caminho. “Não pode ter monopólio. Acho que o bom é diversidade, é o mais importante”, opina o comandante atleticano.
“Não manjo muito de tecnologia, uso só o necessário. Mas, da última vez, o número de acessos ao jogo foi absurdo. Então, acho que é uma tendência, a partir do momento em que os clubes entenderem que deveriam ser livres para penar aquilo que é melhor para eles”, prossegue.
Já o meia Felipe Gedoz comemora a iniciativa da dupla Atletiba. Para ele, a transmissão pela internet facilita para que mais pessoas assistam ao Atletiba. “É uma guerra entre as televisões, Atlético e Coritiba”, analisa. “Para mim, a transmissão facilita até para os familiares e amigos que me acompanham durante minha carreira”, diz.
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Leia a matéria completaNo Coxa, o técnico Pachequinho espera que as transmissões via internet possam trazer mais benefícios ao futebol nacional. Ele também lembra de sua juventude, quando ainda era torcedor alviverde e sonhava em ser ídolo no Alto da Glória. “Na minha época não existiam jogos pela tevê. A maioria das partidas nós escutava pelo rádio. A não ser aquela final [do Brasileiro] de 85. Essa novidade do Youtube na transmissão é uma questão inovadora. Esperamos que de alguma forma ela traga benefício para o futuro do futebol brasileiro”, avalia Pachequinho, ao citar o título nacional do Coritiba.
O atacante Henrique Almeida, vice-artilheiro do torneio com cinco gols, tem o mesmo pensamento do atleticano Felipe Gedoz. “Eu acho bom porque as pessoas vão poder assistir ao nosso jogo. Isso é legal para os jogadores poderem mostrar seu trabalho em uma final, com casa cheia. Afinal, é Atletiba”, comenta.
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