O duelo contra o Cianorte, no próximo domingo (23), às 16 horas, no Couto Pereira, vale mais do que uma vaga na final do Campeonato Paranaense para o Coritiba. A missão de reverter a derrota sofrida por 1 a 0 no jogo de ida representa também a salvação do primeiro semestre do Coxa.
Em 2017, o calendário alviverde contemplou apenas três competições: Estadual, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. Com a eliminação precoce na segunda fase do mata-mata nacional para o Asa, uma queda contra o Cianorte no Estadual representaria um início de ano muito aquém do esperado pelo torcedor.
“Acho que vai ser muito ruim pra gente”, analisa o atacante Kléber, sobre não alcançar a final do Paranaense. “A gente está fora da Copa do Brasil, não disputa a Sul-Americana, vamos ficar com só uma competição [Campeonato Brasileiro] até o final do ano. Então, para o clube é muito ruim”, prossegue.
O Gladiador, que volta a campo após cumprir suspensão no duelo de ida, garante que o elenco visa o título local como uma receita para começar o Brasileirão com maior tranquilidade. “Nosso objetivo é ser campeão [estadual] para começar o Brasileiro sem tanta pressão, mas a gente vai ter que passar por muitas dificuldades para isso acontecer”, completa.
“Pressão injusta”
Artilheiro do Campeonato Paranaense com 9 gols, Kléber volta à equipe após cumprir suspensão na derrota por 1 a 0 no jogo de ida, em Cianorte. O Gladiador, entretanto, não concorda com a ideia de que carrega responsabilidades a mais do que os companheiros para decidir o confronto de volta, domingo (23), no Couto Pereira.
“Eu particularmente acho um pouco injusto, já passei por isso em outros lugares, até porque são 11 jogadores. Fora os reservas, o grupo todo, são muito mais”, defende. “Não estou falando só pelo meu lado, se fosse outro jogador também seria uma injustiça. Mas a gente sabe que no futebol é assim, sei que vou tomar pancada quando não jogar bem. Até porque se espera mais de alguns jogadores e eu me incluo na lista”, prossegue.
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